Jovem passa dois meses vivendo dentro da sede da AOL

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(Fonte da imagem: Reprodução/CNET)

Durante um período de dois meses, Eric Simons viveu como uma espécie de mendigo na sede da AOL na cidade de Palo Alto, Califórnia. Depois de trabalhar o dia inteiro em seu projeto pessoal, o ClassConnect, ele esperava até que todos os funcionários da empresa tivessem ido para casa para dormir em um dos sofás do local.

Simons era um estudante colegial — cujas notas não iam muito bem — que teve a ideia de criar um programa que tornaria mais fácil a compreensão de lições por alunos e professores. O projeto atraiu a atenção da AOL, que lhe ofereceu o local e os recursos necessários para que ele desenvolvesse melhor a iniciativa.

Em questão de pouco tempo, o dinheiro do jovem de 19 anos acabou, o que o obrigaria a voltar para casa sem que o ClassConnect estivesse finalizado. Diante dessa perspectiva, ele decidiu que a única solução seria morar na sede da empresa, tomando precauções para que ninguém descobrisse o que estava acontecendo.

Vivendo com US$ 30 por mês

Segundo uma reportagem da CNET, Simons trabalhava até a meia noite e ia dormir por volta das duas horas da manhã em um dos sofás do local. Às sete da manhã, antes que qualquer funcionário chegasse ao local, o jovem acordava e ia até a academia do complexo para praticar alguns exercícios. Depois de comer uma refeição leve, ele voltava a trabalhar o dia inteiro, rotina que foi repetida durante dois meses.

(Fonte da imagem: Reprodução/CNET)

O jovem conseguiu viver gastando somente US$ 30 por mês, já que a maioria de suas refeições era fornecida pela própria AOL. Segundo ele, era possível ter morado no local sem gastar nada, mas era inevitável fazer visitas ao Mc Donald’s e outras lanchonetes para variar um pouco o cardápio. “Era um jogo”, afirmou. “Qual a quantidade mínima de dinheiro que eu posso gastar a cada dia para permanecer vivo? Isso faz você ter atitudes loucas”, complementa.

A rotina só chegou ao fim quando Simons conseguiu fazer com que o ClassConnect passasse a funcionar. Atualmente, ele trabalha para conseguir cerca de US$ 500 mil em financiamento para expandir a iniciativa, o que permitiria oferecer seus serviços a um número maior de escolas, professores e alunos.

Fonte: CNET

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