Enquanto muitos pensam em desenvolver aparelhos que nos ajudem a identificar nossa saúde no maior estilo de Star Trek, um time de pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, prefere apostar em uma ideia um pouco diferente, mas não menos eficiente.
Isso porque, no lugar de apostar em aparelhos externos para nos analisar, a solução encontrada pela equipe seria utilizar este pequeno aparelho de silício da imagem no início da matéria. O dispositivo, por sua vez, seria inserido sob sua pele, permitindo uma análise precisa da composição química de seu sangue – e os dados, por fim, seriam enviados diretamente para seu celular.
Os dados que ele poderia trazer, com isso, são vários. Informações como seu nível de pH, a temperatura de seu sangue e a quantidade de moléculas de glicose, lactato e colesterol são alguns bons exemplos. Até mesmo drogas poderiam ser detectadas com a ajuda desse pequeno aparelho, afirmou o Dr. Sandro Carrara, um dos membros por trás do projeto, no Simpósio Internacional de Circuitos e Sistemas, em Lisboa.
Se você pensa que um dispositivo como esses está muito distante de se tornar realidade, é melhor pensar novamente. De acordo com o site Phys.Org, este chip já foi testado com sucesso em ratos de laboratório, trazendo, em tempo real, informações detalhadas de níveis de glicose e paracetamol; tudo sem a necessidade de qualquer conexão direta. Agora a equipe espera começar a testar isso em humanos dentro dos próximos anos. Vamos esperar que eles tenham bons resultados, pois há muito potencial para essa ideia.
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