(Fonte da imagem: Reprodução/Digg)
Com o começo da popularização das impressoras 3D, espera-se que no futuro grandes obstáculos possam ser superados com esses aparelhos — e os transplantes de órgãos são umas dessas barreiras. É lógico que esse objetivo ainda está distante de ser concluído, mas algumas pesquisas já mostraram resultados positivos.
Uma delas foi conduzida por um grupo de cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, na China. Neste caso, eles conseguiram produzir um rim em miniatura que está realmente vivo — e isso quer dizer que, feitas as alterações necessárias, há grandes chances de que a novidade seja utilizada pela medicina.
Para que essa proeza fosse possível, foi necessário cultivar células de rins vivos em um grande volume e misturá-las com hidrogel e água. Dessa maneira, eles conseguiram criar uma espécie de gel que serve como o material que vai ser utilizado pela impressora de três dimensões para construir o pequeno rim.
Projeto bastante promissor!
Contudo, não é possível utilizar impressoras 3D convencionais, já que o órgão precisa ser construído de maneira que haja espaço para que as veias possam crescer — característica importantíssima para que o rim realmente possa “viver”. Tudo isso resultou em um processo de trabalho muito delicado, mas que alcançou o sucesso.
Além de contar com células vivas, o mini rim é capaz de trabalhar exatamente da mesma maneira do que os órgãos “normais”, conseguindo metabolizar, secretar fluídos e eliminar toxinas. Com isso, em um futuro não muito distante, é muito provável que algumas pessoas consigam trocar seus rins orgânicos por aqueles feitos em impressoras 3D. Bacana, não é?
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