Biorrobôs são estruturas biologicamente vivas que recebem partes mecânicas ou movimentam androides, aproveitando características de seres vivos que ampliam funções da máquina em questão. A mais nova criação dessa área nasceu no Integrative Nanosciences de Dresdes, na Alemanha, e faz muita gente ficar enjoada.
Isso porque o biorrobô é um espermatozoide de touro que recebe um nanotubo de metal como "capacete" e, a partir de um campo magnético, movimenta-se com fluidez por vários tipos de ambientes líquidos. Aumentar a temperatura também funciona para acelerá-los.
O tubo de oito microns de diâmetro é feito de nanoparticulas de ferro e titânio. Ele é posicionado em uma amostra de esperma e, eventualmente, "capturava" uma célula. Mesmo preso, o espermatozoide mantinha o flagelo livre, possibilitando a locomoção. A indicação de caminho funciona como se fosse o direcionamento de uma bússola.
Apesar de parecer nojenta, a estratégia faz sentido: as células presentes no esperma são inofensivas para o ser humano (mesmo de outras espécies, aparentemente), não precisam de uma fonte externa de energia e podem nadar por líquidos viscosos. Por enquanto, não há uma aplicação prática para a técnica, que ainda deve passar por uma série de testes.
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