Fonte da imagem: Nature
Uma das fontes de energia mais eficazes do mundo é o hidrogênio. O grande problema é que para armazenar um pouco de gás hidrogênio sem riscos é necessário um enorme depósito, visto que ele é bastante instável e inflamável. Para resolver este problema, cientistas da Lawrence Berkeley National Laboratory estão desenvolvendo um depositório de nanocristais.
A matriz do armazenamento (cápsula, ou pilha) é criada com nanocristais de magnésio. Em contato com esta matriz, o gás hidrogênio transforma-se em magnésio híbrido, sendo mais seguro e reduzindo a pressão necessária para armazená-lo. Quando ativada a bateria criada com estes componentes, o hidrogênio é utilizado e o magnésio fica livre para unir-se a outra molécula.
O mais legal de tudo isso é que com os materiais, poderiam ser criadas baterias recarregáveis com muito mais duração do que as atuais Li-ion. Caso seja possível controlar a liberação de energia, pilhas com mais potência do que as alcalinas poderão ser utilizadas para abastecer câmeras e outros portáteis.
Não é possível realizar previsões acerca de aplicações comerciais sobre este projeto, mas caso ele venha a ser utilizado realmente, não será em um futuro muito próximo. O que nos resta é esperar por investimento da indústria sobre este projeto que pode revolucionar o mercado de baterias.
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