Baterias de smartphones: o terror de muitas pessoas. Há tempos que esse componente essencial dos telefones celulares tem despertado a ira de quem depende do seu dispositivo móvel. Afinal, elas mal conseguem aguentar um dia todo com uso moderado – quando o uso é intenso, são raras aquelas que suportam mais do que sete horas.
Porém, esse quadro vagarosamente está mudando e não é só na capacidade das baterias, mas no tempo de carregamento. Tecnologias como o Fast Charging, da Samsung, e o Turbo Charger, da Motorola, têm se mostrado ótimas soluções para quem precisa recarregar o aparelho de forma rápida, oferecendo tempos de pouco mais de uma hora para uma carga total. Mas e se pudéssemos obter os mesmos resultados em apenas 30 segundos?
Isso até parece notícia velha, mas a companhia que havia apresentado esse protótipo há alguns meses tem novidades aos ávidos consumidores que esperam sua invenção chegar ao mercado. Falando ao site Reuters, a StoreDot reafirma a possibilidade de recarregar totalmente um smartphone em apenas alguns segundos e diz que a invenção avança em passos largos para chegar em 2016.
A tecnologia usada é a mesma: os “nanodots”, partículas descritas como peptídeos moleculares biológicos, possibilitam um carregamento rápido e uma retenção de carga mais eficiente graças à nanotecnologia e conceitos aprendidos da própria natureza. “Estes são materiais novos, elementos que nunca foram desenvolvidos antes”, afirma Doron Myersdorf, CEO e fundador da StoreDot, empresa que possui investidores como russos bilionários e o presidente do Chelsea (clube de futebol inglês), Roman Abramovich.
A companhia conseguiu levantar um investimento de US$ 48 milhões nos últimos meses, sendo que um dos investidores é uma fabricante de smartphones asiática. Myersdorf, porém, se recusa em dizer o nome da empresa.
O CEO conta que um aparelho equipado com as baterias da StoreDot devem custar entre US$ 100 e US$ 150 a mais do que o modelo convencional sem ela. Esse componente deve ser capaz de aguentar 1,5 mil recargas completas antes de apresentar problemas, algo que sugere uns três anos de uso. A data para chegada dessa tecnologia, entretanto, ainda é a mesma: apenas em 2016. Ansiosos para essa evolução?
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