Os maiores problemas em relação aos carros elétricos ainda são quanto à autonomia dos veículos e o tempo necessário para recarregá-los. Diversas alternativas já estão em teste e tudo visa captar energia elétrica das mais variadas formas. Muitos carros terão painéis solares no teto, outros carregarão as baterias nas frenagens e em muitos casos haverá motores à combustão otimizados para a função única de recarregar a bateria do carro.
Do carregamento o problema passa para o armazenamento. As baterias como conhecemos são pesadas, perdem a carga com certa facilidade, demoram a serem recarregadas e têm vida útil bastante limitada. Para resolver o problema está em desenvolvimento um material que armazena energia e pode ser utilizado como lataria do carro, uma inovação que você confere nas linhas abaixo
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Lataria recarregável
Os pesquisadores do Imperial College de Londres em parceria com empresas como a Volvo já começaram a desenvolver um material capaz de armazenar e ceder energia com facilidade, além de ser leve e resistente o bastante para ser usado como lataria nos carros.
A idéia é tornar os híbridos mais leves, compactos e eficientes, o que aumentará sensivelmente a autonomia dos modelos, um dos pontos mais negativos deles até hoje. Posteriormente a utilização do material – já patenteado pelo Imperial College – poderá ser destinada a celulares, notebooks e outros dispositivos portáteis.
O primeiro teste do novo composto será no chão do porta-malas – onde é colocado o estepe do carro. A Volvo já pensa em maneiras de colocar essa possibilidade nos novos protótipos da marca para testar se a idéia realmente funciona na prática. O objetivo inicial é reduzir a quantidade de baterias – e o peso total do veículo - ao realizar a troca.
Prós e contras
Segundos os desenvolvedores do material, ele tem características de armazenamento e descarga da eletricidade bem mais velozes do que os modelos atuais. Isso garantirá mais potência e menos tempo na tomada para recarregá-lo, dois fatores muito positivos.
Outro ponto de destaque é que no composto o processo de armazenamento da carga não é químico. Isso significa menos desgaste com o processo e mais vida útil para a bateria. Para auxiliar no carregamento provavelmente serão utilizados alguns dos métodos já citados, como a captação de energia nos freios, amortecedores, energia solar e até mesmo a resistência do vento sobre o carro.
Ainda não há muitas informações que explorem os possíveis pontos negativos que a proposta apresenta. Não podemos predizer qual será a diferença de preço em relação aos híbridos comuns, além do que ocorrerá em batidas, chuva e outras situações adversas com o novo material, o que só os testes confirmarão.
O que está em desenvolvimento
Na primeira fase do projeto os cientistas pretendem desenvolver as propriedades do novo material, em especial quanto à quantidade de carga armazenada. Eles melhorarão as características do composto aumentando a quantidade de nanotubos de carbono na superfície das fibras. Ainda não há previsão de demonstrações do material ou protótipos oficiais que façam uso dele, mas a promessa do composto é muito interessante para a indústria de híbridos.
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