Um engenheiro da Motorola pode ter comprado briga contra a rival Samsung por conta de comentários pesados a respeito dos incidentes com o Galaxy Note 7 e o controle de segurança da companhia.
Em uma conversa com jornalistas reportada pelo Cnet, o engenheiro Russ Gyenes disse que a equipe da Motorola (agora comandada pela chinesa Lenovo) teria encontrado e impedido o problema de bateria que ocasionou as explosões bem mais cedo do que a concorrente.
O motivo é a realização de testes bem específicos antes que esses componentes sejam fabricados em massa. Além disso, a empresa disse que realiza um controle de qualidade rígido nas peças recebidas das fornecedoras, incluindo um questionário com 118 perguntas e testes de raios X. Se qualquer anomalia é detectada, todo o processo deve ser revisto.
Mais alfinetadas
Quando questionado se a Motorola mudou algo no processo de teste de baterias depois do que aconteceu com a concorrente, Gyenes foi direto. "Absolutamente nada", disse o engenheiro, seguro de que a fabricante já fazia o suficiente para impedir sobrecargas e incêndios.
Ele ainda comentou que deu uma olhada no novo sistema de checagem de oito pontos de segurança da Samsung ("Eu vi isso. Por que eles não estavam fazendo isso antes?") e que não fez comentários sobre o tema só para se aproveitar dos problemas da rival. "Estive por trás dos bastidores por anos me perguntando: por que não podemos vender segurança?", questiona.
A Samsung ainda não se pronunciou a respeito das declarações do engenheiro.
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