No último sábado, a Intel publicou uma nota em seu site abordando a banda larga pré-paga e como esse modelo pode beneficiar o Brasil. De acordo com Fabio Tagnin, diretor de expansão de mercado da Intel Brasil, essa forma de acesso à internet tem tido sucesso em países da Ásia e África e pode ajudar o Plano Nacional de Banda Larga a alavancar a quantidade de conexões estabelecidas entre as classes C e D.
“Já é sabido que o incremento da penetração de banda larga é proporcional a um aumento no PIB do país, segundo pesquisas do Banco Mundial. (...) Mesmo sendo o terceiro maior mercado mundial de PCs, um grande número de máquinas ainda não está conectada à internet. Temos que estabelecer um plano nacional, abrangente e que considere múltiplas soluções para diminuir o custo total de se ter uma conexão banda larga em casa.”
Segundo o informativo, pesquisas recentes da empresa teriam mapeado que 96% da população da classe C e 88% da classe D têm acesso à internet de alguma forma durante o seu cotidiano – como casas de amigos, trabalho ou escola –, sendo que 23% desse grupo acessa a web diariamente. Outro dado levantado pelo estudo foi que o valor dos planos de banda larga no Brasil chegam a ser cinco vezes mais caros que no Japão.
“Quando este consumidor busca um computador, ele está procurando na verdade uma ferramenta de acesso à internet. Ele tem muito claro o quanto ele tem condições de investir, tanto na aquisição do equipamento quanto no orçamento mensal. A solução é reduzir o custo total de propriedade, ao mesmo tempo em que ampliamos a capacidade do consumidor de controlar seus gastos”, comentou Tagnin.
Conforme a publicação, essa parcela da sociedade já está acostumada com essa modalidade de serviço na telefonia móvel e a vê com bons olhos. Como informado pelo texto, 80% das linhas de celulares no Brasil operam na forma pré-paga.
“O conceito é familiar, o consumidor sabe que estará no controle do orçamento. O que eles desejam é um modelo em que eles possam pagar por dia de acesso, muito similar ao que a maioria já faz com as lan houses. Com esse nível de controle do orçamento destinado à Internet, a conexão banda larga em casa torna-se uma realidade tangível muito rapidamente. É uma opção que complementaria o atual PNBL, dando maior liberdade para o consumidor”, complementou o executivo da Intel.
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