A frota de robotáxis da Waymo oferece segurança “significativamente maior" do que os carros conduzidos por humanos, de acordo com estudo feito pela resseguradora global Swiss Re, publicado na última última semana. A análise levou em conta as reivindicações de seguros associadas a incidentes envolvendo veículos autônomos e convencionais.
Comparando o mesmo tipo de solicitação relacionada aos automóveis convencionais para determinar o desempenho geral de segurança de cada categoria, a empresa concluiu que os táxis autônomos alcançaram uma redução de 88% nas reivindicações por danos materiais. Já as de danos corporais caíram 92%.
Em 40,3 milhões de quilômetros percorridos pelos veículos da marca pertencente à Alphabet houve o registro de somente nove reivindicações por danos materiais e duas por danos corporais. Já em relação aos motoristas humanos, os números foram de 78 solicitações por danos materiais e 26 por danos corporais, na mesma distância.
Isso significa que os robotáxis da Waymo se envolvem em uma quantidade muito menor de acidentes e que quando eles ocorrem a gravidade é menor, como destaca o relatório da Swiss Re. O levantamento considerou cerca de 500 mil reivindicações recebidas pela resseguradora e mais de 321 milhões de quilômetros percorridos.
Carros premium também foram superados
Conforme o estudo, os carros autônomos se saíram melhor mesmo quando comparados com veículos convencionais premium mais novos. Neste caso, foram considerados modelos de 2018 a 2021 trazendo sistemas avançados de assistência ao motorista como frenagem de emergência automatizada, assistência de manutenção de faixa e aviso de colisão frontal.
Já os robotáxis trazem um conjunto de sensores, câmeras e algoritmos que possibilitam analisar todo o ambiente em torno do automóvel, em 360 graus. Dessa forma, o sistema que conduz o carro consegue reagir com grande rapidez e precisão em diferente situações.
“Este é um estudo verdadeiramente inovador que não apenas valida o forte histórico de segurança do Waymo Driver, mas também fornece uma estrutura escalável para avaliação contínua do impacto que os veículos autônomos causam na segurança rodoviária”, comentou o diretor de segurança da Waymo, Maurício Peña, em comunicado.
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