Vendas de híbridos e elétricos passarão carros a combustão até 2030 no Brasil , diz associação

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Até o ano de 2030, ao menos a metade dos veículos leves comercializados no Brasil serão elétricos ou híbridos. Essa é uma estimativa feita pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

De acordo com o relatório, a ultrapassagem na quantidade de veículos a combustão vendidos no país acontecerá se o atual ritmo da indústria se mantiver e certas práticas de mercado se intensificarem.

No fim da década, os modelos como carros e motos chegarão a 1,5 milhão de unidades vendidas no país. Além disso, a porcentagem comparada de modelos comercializados pode chegar até mais de 90% em 2040 para os veículos mais sustentáveis.

Longo caminho pela frente

No segmento de veículos pesados, a estimativa é um pouco diferente. Para a Anfavea, a ultrapassagem chegará a 60% em 2040, com ônibus urbanos elétricos conseguindo 50% do mercado um pouco antes, em 2035.

Na prática, tudo isso significaria "uma redução de até 280 milhões de toneladas de CO2 nos próximos 15 anos".

Tendência na indústria é de maior adoção de modelos híbridos ou elétricos. (Imagem: Getty Images)Tendência na indústria é de maior adoção de modelos híbridos ou elétricos. (Imagem: Getty Images)Fonte:  GettyImages 

Essa política é tida como bastante necessária pela entidade, já que o setor automotivo atualmente "emite 242 milhões de toneladas de CO2 por ano, o que representa cerca de 13% das emissões totais do Brasil". Sem a adoção de medidas como renovação da frota e maior inspeção veicular, a tendência é de que a emissão chegue a 256 milhões de toneladas em 2040.

Ainda de acordo com a associação, agosto de 2024 foi o mês de maior volume de veículos produzidos no país desde outubro de 2019.

A Anfavea registrou ainda 14,3% mais emplacamentos do que no mesmo mês em 2023. Produtos de origem chinesa são os mais dominantes na indústria, embora a porcentagem de importados tenha sofrido uma leve queda comparado com julho deste ano.

Fontes

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