Fim de uma era: grupo Volkswagen encerra produção do motor W12

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Imagem: Divulgação/Bentley

O mundo automotivo acabou de ficar um pouco mais triste. O mítico motor W12 que o grupo Volkswagen utilizou por duas décadas em diversos modelos, enfim, chegou ao fim do seu ciclo por conta das normas de emissões cada vez mais rígidas.

Apresentado pela primeira vez em 2001 através do conceito homônimo feito pela Volkswagen, o motor de seis litros e doze cilindros em W do grupo é constituído pela junção de dois motores V6 de ângulos muito pequenos, combinados em uma coisa só para reduzir o tamanho, o peso e o número de componentes sem deixar a performance de lado.

Sua primeira utilização em um carro de produção foi na primeira geração do A8, maior e mais caro sedan da Audi, que também foi o primeiro produto da marca a trazer um motor desse tipo. Agora, os últimos três carros a receberem-no saíram da fábrica da Bentley em Crewe, Inglaterra: um Continental GT, um Bentayga e um Flying Spur.

O time da fábrica da Bentley se reuniu em uma cerimônia de despedida.O time da fábrica da Bentley se reuniu em uma cerimônia de despedida.Fonte:  Divulgação/Bentley 

Quando estreou no Audi A8, em 2001, ainda era naturalmente aspirado e entregava até 420cv e 56kgfm de potência e torque máximos, números muito bons até para os padrões atuais em qualquer veículo. Dois anos depois, com o surgimento do primeiro Bentley Continental GT, adotou dois turbocompressores e saltou para 560cv e 66,2kgfm de pico de trabalho.

Com o passar dos anos, ele chegou a equipar modelos como os Volkswagen Touareg e Phaeton por diferentes anos, outras gerações do Audi A8, os já citados carros da Bentley e até mesmo esportivos da holandesa Spyker como os C12 La Turbie e C12 Zagato. Sua versão mais recente, de 2022, rende até 659cv e 91,7kgfm de potência e torque máximos.

O W12 será substituído por um 4.0 V8 biturbo híbrido que entrega até 782cv e 102kgfm, atualmente previsto para os novos Bentley, mas que pode chegar aos Audi maiores e mais caros. Embora seja uma configuração muito parecida, não é o mesmo motor que a Lamborghini usará no futuro Temerario, substituto do Huracán.

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