Os Estados Unidos conseguiram invadir a rede informática da Coreia do Norte em 2010, o que permitiu a Washington confirmar que Pyongyang estava por trás do ciberataque contra a Sony no final de 2014, informou nesta segunda-feira o jornal The New York Times.
A publicação detalha, citando ex-funcionários americanos e estrangeiros, assim como um documento da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA), a maneira que esse organismo usou para invadir em 2010 os sistemas norte-coranos através de redes chineses e de conexões na Malásia preferidas pelos hackers norte-coreanos.
Apesar de a operação da NSA ter sido concebida originalmente como um meio para reunir informações sobre o programa nuclear do regime de Pyongyang, foi evoluindo à luz da crescente ameaça da Coreia do Norte em termos de pirataria informática, depois de um ataque contra os bancos da Coreia do Sul, em 2013. O software americano foi o que convenceu o presidente Barack Obama de que Pyongyang estava por trás do ataque à Sony Pictures.
Pyongyang sempre negou qualquer responsabilidade neste caso, mas seu governo ameaçou publicamente os estúdios de cinema se mantivessem o lançamento do filme "A entrevista", uma comédia cuja trama envolvia um plano da CIA para matar o líder Kim Jong-Un. Segundo os serviços de segurança da Coreia do Sul, o vizinho norte possui uma unidade de elite de ao menos 6.000 hackers trabalhando para o governo.
Washington, Estados Unidos
Via EmResumo
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