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Quer usar suas habilidades em tecnologia para se tornar alguém popular em sua faculdade? Pois saiba que, dependendo da forma como você usa seus poderes, a cadeia pode ser seu novo lar. Ao menos foi isso o que o estudante norte-americano Matthew Weaver descobriu da pior maneira possível.
Na tentativa de fraudar as eleições para o corpo estudantil da universidade de San Marcos, na Califórnia, Weaver decidiu roubar nada menos do que 700 logins e senhas de outros alunos para fazer com que o resultado virasse a seu favor. O único problema é que ele se esqueceu de esconder os rastros do crime.
Tão logo ele decidiu ser malandro, a universidade reparou que centenas de votos surgiram de repente e todas originadas do mesmo endereço de IP. Com isso, não foi difícil acionar as autoridades e rastrear o estudante, que foi encontrado usando exatamente o mesmo computador.
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Diante das acusações de fraude, roubo de identidade e acesso não autorizado a um sistema, Weaver se desesperou e tentou uma última cartada para provar sua inocência: criou centenas de perfis falsos no Facebook para se passar por outros alunos da instituição e forjar conversas nas quais eles prometiam votar no jovem. O problema é que isso não ajudou muito, já que ele se esqueceu de adicionar outros amigos que não fossem outros fakes.
No fim das contas, Matthew Weaver foi condenado a um ano de prisão — período no qual terá de dividir a cela com criminosos menos amigáveis do que um simples líder de classe fracassado — e terá de pagar uma multa no valor de US$ 40 mil por conta dos gastos que a Justiça norte-americana teve com o processo.
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