Na última terça-feira (28), 25 ativistas do grupo hacker Anonymous foram presos em países da América do Sul e Europa. Isso, segundo o próprio grupo, foi resultado da ação de policiais infiltrados nos grupos de discussão dos hackers. A Interpol, responsável pelas investigações, não divulga o método utilizado para chegar até os membros.
O grupo, segundo notícia veiculada pela rede estadunidense MSNBC, é composto por hackers argentinos, chilenos, colombianos e espanhóis. Eles estariam envolvidos em ataques a sites da presidência e de ministérios da Colômbia, bem como da companhia elétrica Endesa, do Chile, e também da biblioteca nacional do país andino.
Em comunicado, o Anonymous Iberoamerica (seção do grupo que reúne ativistas de países hispanófonos) diz que as 25 prisões realizadas nesta semana não foram “um trabalho de inteligência ou de estratégia de informática”, mas, sim, o resultado do “uso de espiões e informantes dentro do movimento”.
O caso expõe alguns riscos a que os hackers do Anonymous estão expostos por levar uma política ativista horizontal e aberta, sem estruturas rígidas e nem mesmo muito sigilo em alguns dos casos. Como relata o Gizmodo, em muitos casos, basta que você tenha acesso ao IRC para que possa participar de discussões do movimento – ou monitorá-las, caso você seja alguma autoridade.
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