Fonte da imagem: NASA
Em 2006 foram lançados pela NASA dois satélites idênticos, chamados STEREO-1 e STEREO-2. A agência espacial norte-americana utilizou a gravidade da Lua para gerar um efeito estilingue nos satélites, que foram separados para que ficassem em distâncias idênticas do Sol, mas em lados opostos.
Com isso, foi possível capturar imagens tridimensionais do Sol e também de vários outros corpos celestes. A ideia da NASA é utilizar estas imagens para previsões sobre potenciais ejeções de massa coronal (ejeções da coroa solar: CMEs) que são responsáveis pela emissão de materiais pesados como hélio, oxigênio e ferro, além de elétrons, prótons e plasma.
Fonte da imagem: NASA
Estas ejeções podem interferir em sistemas de navegação aérea e satélites. Com as imagens do Sol sendo transmitidas, a NASA pode saber exatamente quando ocorrerão novas ejeções da coroa solar para minimizar os danos causados por elas. Também poderão ser rastreadas algumas tempestades solares. STEREO-1 e STEREO-2 ficarão em órbita para rastrear as imagens solares pelos próximos oito anos.
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