(Fonte da imagem: Reprodução/Universidade do Arizona)
Uma equipe de astrônomos de várias nações esteve trabalhando em conjunto nos últimos 20 anos para produzir um novo equipamento de capturas de imagens espaciais, sendo ele superior ao presente no telescópio Hubble. E o resultado do desenvolvimento mostra que valeu a pena esperar por duas décadas até que tudo estivesse pronto: são duas vezes mais qualidade de imagens do que o telescópio já citado.
A nova câmera espacial utiliza um espelho curvilíneo ultrafino que flutua em um campo magnético acima do espelho principal do telescópio. Mudando de formato em até 585 pontos e até mil vezes por segundo, ele anula grande parte dos desfoques que são causados pela turbulência atmosférica — criando imagens muito mais estáveis do que as que são capturadas atualmente.
Os cientistas estão animados com os resultados obtidos até o momento, pois eles mostram qualidade superior às presentes em fotografias capturadas com os equipamentos mais avançados que ainda estão em utilização. Em um comunicado à imprensa, os cientistas dizem que podem, “pela primeira vez, capturar imagens em longas exposições”, o que permite maiores resoluções e definição nas capturas.
(Fonte da imagem: Reprodução/Universidade do Arizona)
Eles ainda afirmam: “Com essas resoluções, você poderia ver um diamante do tamanho de uma bola de baseball na Lua”. Depois de testes no estado do Arizona nos Estados Unidos, a nova câmera está sendo levada para telescópio Magellan, que fica no deserto chileno do Atacama. Lá, o equipamento deve permitir imagens muito mais impressionantes do que as conseguidas até o momento.
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