Em um evento realizado na quinta-feira (11) em São Paulo, a Huawei lançou de forma oficial o Ascend P7, seu smartphone top de linha, em território nacional. O aparelho foi disponibilizado internacionalmente em junho deste ano, e desde agosto a empresa chinesa já indicava que o celular estaria pronto para começar a ser distribuído no Brasil antes do Natal. Apresentado finalmente ao público brasileiro, o dispositivo recebeu data para chegar às lojas: o Ascend P7 estará disponível a partir desta sexta-feira (12) pelo preço sugerido de R$ 1.499.
Com a apresentação de Marcelo Tas e a presença de Jason Zhao, CEO da companhia, o evento mostrou a visão da Huawei para o mercado nacional, revelando ainda mais a vontade da marca em se popularizar no país e fazer os consumidores conhecerem seu extenso catálogo de produtos. A empresa está há 15 anos no Brasil e desde 2013 tem investido de forma mais agressiva para solidificar sua imagem por aqui.
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Exibindo um design muito bonito – semelhante ao da linha Xperia Z da Sony –, o Ascend P7 esbanja aquela aura de produto premium, algo que pode ser visto e sentido ao estar na presença do aparelho, que utiliza camadas de vidro e metal na sua construção. Ainda assim, o dispositivo pode ter chegado um pouco tarde para os consumidores brasileiros, que nessa faixa de preço têm opções como o LG G3 e o Moto X de segunda geração. Veja abaixo as configurações do produto.
Especificações técnicas:
- Tela: 5 polegadas com Corning Gorilla Glass 3
- Resolução de tela: Full HD (1920x1080 pixels)
- Sistema operacional: Android 4.4.2 (KitKat) com Emotion UI 2.3
- Processador: HiSilicon Kirin 910T quad-core de 1,8 GHz
- GPU: Mali 450
- Memória RAM: 2 GB
- Armazenamento interno: 16 GB
- Armazenamento externo: cartões micro SD de até 32 GB
- Câmera traseira: 13 MP com sensor Sony BSI de 4ª geração
- Câmera frontal: 8 MP
- Conectividade: 4G LTE 150/50M, Bluetooth 4.0, WiFi b/g/n, NFC
- Recursos exclusivos:
- Bateria: 2.500 mAh
- Peso: 124 g
- Dimensões: 6,8 cm de largura x 13,9 cm de altura x 0,65 cm de espessura
Recursos atrativos...
Um dos grandes atrativos do celular da Huawei para a clientela brasileira, sempre ávida para tirar uma selfie onde quer que vá, é a câmera frontal de 8 megapixels – que, de quebra, é capaz de gravar vídeos em 1080p. Além de contar com uma série de efeitos, como embelezamento e modo espelho, a selfie cam dispara bem rápido e possui uma funcionalidade que permite autorretratos em grupo, unindo três fotos em uma única imagem, de forma simples e rápida.
A bateria é outro ponto forte, podendo durar de um a dois dias conforme a intensidade do uso, segundo a fabricante. Para garantir que o consumidor não tenha que se preocupar com o finalzinho da bateria quando estiver longe de uma tomada, existe o recurso de redução de consumo, que desabilita quase tudo do aparelho deixando disponíveis apenas opções para chamada de voz e troca de mensagens – fazendo a carga render muito mais do que o normal.
… Mas tudo tem um preço
O divisor de opiniões para os usuários de Android, porém, é a interface proprietária aplicada pelas empresas em cima do sistema original. No caso do P7, é utilizada a Emotion UI, que altera muita coisa do KitKat 4.4.2 para entregar uma interface mais colorida, que por vezes chega a lembrar as telas e ícones do iOS 8. Ainda que o hardware dê conta de rodar a modificação com sobras, não é a mesma agilidade que vemos no Android puro.
Por conta das centenas de alterações feitas em cima do software original, também temos o velho problema da atualização de sistema. Com o Lollipop aparecendo nos principais tops de linha do mercado – e até em alguns dispositivos mais modestos –, é estranho pensar que o Ascend P7 ainda deve ficar um tempo no KitKat, com previsão de update apenas para “algum ponto de 2015”, segundo um representante da Huawei.
Claro que cabe a cada pessoa pesar os prós e os contras para decidir sua compra, ainda mais porque o P7 oferece uma boa gama de funcionalidades, câmeras de qualidade e diversos temas para personalização da sua UI. É interessante perceber, porém, que o cenário dos smartphones com valores 1.000 e 1.500 reais está ficando tão disputado como o dos aparelhos de baixo custo, tornando o mercado mais aquecido e cheio de opções para os consumidores.
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