(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Usada pela primeira vez pelos Estados Unidos durante a invasão do norte da África em 1942, a bazuca é um instrumento de guerra capaz de fazer um soldado comum vencer um tanque. Para isso, o dispositivo utiliza um projétil com formato especial capaz de provocar grandes rombos em veículos blindados, fazendo com que ele se tornem completamente inutilizáveis.
Atualmente, a arma continua sendo utilizada em larga escala, principalmente em combates a curtas distâncias. Porém, seu uso passou a ser mais necessário em operações que envolvem a invasão de algum bunker inimigo ou a destruição de alguma fortificação que impeça o avanço de soldados.
O nome bazuca foi inspirado em um instrumento musical bizarro criado pelo popular comediante estadunidense Bob Burns durante a década de 1930. Inicialmente, era preciso que duas (e, em alguns casos, três) pessoas se unissem para operar o dispositivo — porém, conforme a tecnologia evoluiu, o armamento foi tendo suas dimensões e seu peso reduzidos, podendo ser operado sem problemas por um único soldado.
Vale notar que o termo “bazuca” é usado de forma genérica para designar qualquer dispositivo que fica apoiado no ombro de um soldado para ser acionado. Dessa forma, lança-granadas também poderiam ser considerados bazucas, embora o termo comumente esteja relacionado a armas lançadoras de mísseis.
Funcionamento básico
Oferecendo um grande poder de fogo a seu operador, uma bazuca funciona de forma bastante simples quando comparada a outros dispositivos militares. Em sua essência, o armamento é constituído por um cano de metal oco e com a culatra aberta que é preenchido por fiação elétrica, no qual são acoplados uma mira e um gatilho.
Para possibilitar que o projétil viaje distâncias que vão de 20 a mais de 500 metros, a parte de trás do lançador é preenchida por grânulos de plástico que aumentam o alcance da arma. A maior parte das bazucas modernas é feita para realizar apenas um disparo e depois ser descartada— somente as partes que são acopladas a elas podem ser reaproveitadas.
Como a parte de trás do dispositivo é aberta, não há qualquer espécie de “coice” durante sua utilização. Isso se deve ao fato de que a explosão ocorrida durante o disparo do projétil escapa pela culatra aberta, o que exige alguns cuidados específicos quando o armamento é utilizado em uma batalha.
O grande “truque” que permite às bazucas causar tanta destruição está na munição utilizada. Dentro de cada foguete, há um cone preenchido por cobre superaquecido que se espalha pelo alvo quando ele é atingido — o resultado é o surgimento de um buraco com grandes dimensões, perfeito para desabilitar veículos blindados ou destruir construções que servem de abrigos para inimigos.
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