Há poucos dias do evento que deve anunciar o iPhone 6 e a esperada atualização de seu sistema operacional de portáteis, o iOS 8, a Apple atualizou suas diretrizes para publicações de novos aplicativos na App Store. As seções 25 a 28, dedicadas às funções HealthKit, HomeKit, TestFlight e Extensions, foram criadas para exemplificar como o uso incorreto dessas novas ferramentas pode fazer com que seu app seja rejeitado pela loja virtual da Apple.
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Veja uma lista compilada pelo site 9to5Mac com os principais itens que surgiram com essa atualização do guia de orientações para os desenvolvedores e parceiros da Apple:
- “Aplicativos que usarem a estrutura do HealthKit e armazenarem informações sobre a saúde do usuário no iCloud serão rejeitados.” Isso acaba reduzindo as chances de que um invasor possa ter acesso a dados pessoais dos clientes da App Store.
- “Aplicativos que, através da API do HealthKit, compartilharem dados do usuário com terceiros, sem o consentimento do próprio usuário, serão rejeitados.”
- “Aplicativos que fizerem diagnósticos, recomendarem tratamentos ou controlarem algum hardware com propósito de diagnosticar ou tratar de condições médicas, e que não providenciarem certificação para isso por escrito quando for requerido, serão rejeitados.” Esse ponto é crucial para que a Apple consiga trabalhar com apps de saúde que se adequem às regras da FDA – órgão dos EUA responsável pelo controle de alimentos e medicamentos.
- “Aplicativos que usarem a estrutura do HealthKit devem disponibilizar uma política de privacidade ou serão rejeitados.”
- “Os aplicativos não devem usar os dados adquiridos por meio da API do HomeKit para criar anúncios ou qualquer outro tipo de coleta de dados baseada no uso pelo consumidor.” O mesmo caso vale para a API do HealthKit.
- Outros pontos que abordam o uso do teclado do sistema, assim como a coleta de dados através dele, foram incluídos para evitar qualquer tipo de aplicativo com funções intrusivas como em keyloggers.
A lista completa de orientações pode ser acessada pela página de desenvolvimento da Apple, em inglês. Além das novas diretrizes, a empresa da Maçã fez questão de deixar claro na introdução do texto que “se o seu app não fizer algo útil, único, oferecer alguma forma de entretenimento duradouro ou, ainda, se o seu app for simplesmente repulsivo, ele pode não ser aceitado”.
A medida vem poucos dias após o escândalo de vazamento de fotos de celebridades, que colocou o iCloud, serviço de armazenamento na nuvem da empresa, no banco dos réus, devido a uma possível brecha na função “Buscar iPhone”. A Apple, porém, já fez um pronunciamento a respeito, se esquivando das acusações.
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