(Fonte da imagem: 9to5 Mac)
Uma notícia publicada segunda-feira (4 de julho) pelo blog japonês Macotakara.jp informa que a Apple vai adotar uma nova memória flash na próxima atualização do MacBook Air. Segundo fontes consultadas pelo site, os dispositivos utilizaram chips NAND fabricados em um processo de 19 nanômetros, batizado como Toggle DDR 2.0. O resultado seriam transferências de dados com taxas máximas de 400 Mbps.
Caso a novidade seja confirmada, a nova geração dos dispositivos deve possuir uma velocidade de inicialização ainda maior que a atual, além de demorar menos para carregar os aplicativos instalados. Como contraponto, o fato de os novos chips de memória serem soldados à placa-mãe excluiriam qualquer possibilidade de fazer upgrades na capacidade de armazenamento dos aparelhos.
Ainda permanecem dúvidas quanto à veracidade da informação, já que o Toggle DDR 2.0 foi desenvolvida a partir do padrão estabelecido pela iniciativa ONFI 3.0. O problema está no fato de que fabricantes como a Samsung e a Toshiba, que controlam o mercado das memórias flash, ainda não terem aderido aos novos padrões. Como a Apple costuma recorrer a ambas as companhias para a compra de peças, diminuem as possibilidades de que a nova tecnologia esteja presente na próxima geração do MacBook Air.
Ameaça aos tablets
Na terça-feira (5 de julho), o analista de mercado Toni Sacconaghi, da Sanford Benstein, divulgou uma nota a investidores na qual comenta o futuro da competição portátil. Segundo ele, dispositivos como o MacBook Air são a prova de que notebooks e tablets estão convergindo, o que, em breve, pode prejudicar a venda de produtos como o iPad.
O analista aposta que dentro de três anos devem surgir notebooks com telas sensíveis ao toque e teclado físico, com peso semelhante ao dos tablets presentes no mercado atualmente. O número cada vez maior de processadores de baixo consumo, memórias de estado sólido e designs ultrafinos são indícios fortes de que isso possa se tornar verdade.
Outra previsão, dessa vez mais arriscada, é a de que um possível desdobramento desse cenário seja a vitória das arquiteturas abertas. Sacconaghi aposta em um futuro que parece bastante improvável, no qual vão prevalecer chips ARM aliados a um software que combina o Windows 8 com aplicativos em HTML 5.