Assim como acontece com qualquer empresa que chega “ao topo” de sua área, a Apple também é alvo de muitos analistas que preveem sua decadência. E é justamente esse o posicionamento adotado no mais recente relatório da Oppenheimer, que prevê que a companhia deve passar por uma década de incertezas após o lançamento do iPhone 8.
“Acreditamos que a Apple não tem a coragem para liderar a próxima geração de inovações (inteligência artificial, serviços baseados na nuvem, mensagens); em vez disso, ela vai se tornar cada vez mais dependente do iPhone... Acreditamos que a Apple vai embarcar em uma década de mal-estar. Os riscos para a companhia nunca foram maiores”, afirma a empresa de pesquisas.
"Acreditamos que a Apple não tem a coragem para liderar a próxima geração de inovações"
A nota, assinada por Andrew Uerkwitz, ecoa sentimentos que se tornaram comum entre investidores após a Apple reportar este ano sua primeira queda em vendas desde 2001. Entre os elementos que dão fôlego para aqueles que criticam a companhia da Maçã está o fato de que ela tradicionalmente mantém em segredo os projetos nos quais está trabalhando.
Apesar de ter previsões negativas para o longo prazo, a Openheimer continua a avaliar positivamente os investimentos na companhia. “Acreditamos que sua forte lucratividade, um grande acúmulo de dinheiro para proteção e um último fôlego de ‘crescimento’ do telefone de décimo aniversário vão manter os investidores interessados na companhia”, finaliza a nota.