O "algo a mais" da última conferência da Apple, realizada em 9 de setembro, foi o tão esperado relógio inteligente da empresa, o Apple Watch. Porém, mais do que a introdução de um novo modelo de smartwatch, isso significa a chegada de uma plataforma a mais no mercado: além do Android Wear, o sistema operacional próprio do produto da Maçã também está na área.
Basicamente, eles realizam uma série de tarefas em comum: leitura de mensagens, acesso a aplicativos (terceirizados ou não), mostrar informações como previsão do tempo, notificações do telefone e, claro, exibir as horas.
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O site Phone Arena fez uma lista com as principais diferenças entre os dois sistemas operacionais para dispositivos vestíveis. Abaixo, você confere alguns dos pontos, junto com complementos adicionados pelo TecMundo.
1. O aparelho
O primeiro ponto é também o mais importante: você define o seu smartwatch baseado no aparelho que tiver no bolso. Para parear o Apple Watch, você precisa de um iPhone 6, 6+, 5S, 5C ou 5. Já o Android Wear não é tão exigente, pedindo aparelhos mais modernos com Android.
2. Interface
O Android Wear oferece certa personalização da tela, mas isso depende mais do dispositivo em si (ou seja, de fabricantes como LG e Samsung). No Apple Watch, além dos ícones dinâmicos, você pode colocar imagens animadas e em alta resolução para servirem de "capa" para o relógio e darem um estilo a mais ao acessório.
O maior diferencial da Google é mesmo a diversidade de telas, das quadradas às circulares, como no Moto 360.
3. Zoom
Um dos destaques presentes apenas na interface do Apple Watch é a possibilidade de aplicar ou reduzir o zoom na tela a partir de uma roda giratória na lateral — algo extremamente útil em um display tão pequeno quanto o de um relógio.
4. Assistente pessoal
Ambas as assistentes pessoais virtuais estão disponíveis nos smartwatches: o Google Now no Android Wear e a Siri no Apple Watch. Mas, se a Siri é mais divertida, os cartões da Google possuem inteligência o suficiente para surgirem na tela de acordo com o contexto, como a aproximação de um voo ou compromisso, por exemplo.
5. Chamadas telefônicas
No Apple Watch, quando você recebe uma chamada telefônica, é possível aceitá-la e inclusive falar com a pessoa a partir dos alto-falantes e microfones presentes no gadget. O Android Wear oferece apenas a possibilidade de negar ou receber a ligação, mas é como se ele fosse só um controle-remoto: a comunicação precisa ser feita a partir do telefone.
6. Fitness
O Apple Watch possui um detector que sabe se você ficou parado demais (como sentado, por exemplo) na última hora e solta um alerta para você levante-se ao menos durante um minuto a cada hora. Os apps especializados em atividades físicas são o Workout e o Fitness. Mas o Android Wear também conta com apps próprios nessa área, incluindo o Runtastic, além de sensores que medem batimentos cardíacos, passos e calorias gastas.
7. Pequenas personalizações
O Apple Watch permite a você usar emojis na tela do relógio e enviá-la para outros iPhones ou relógios. Isso vale também para desenhos feitos com o toque no próprio display. Motores táteis criaram vibrações diferenciadas no relógio (para a direita ou esquerda, por exemplo). O Android Wear é um pouco mais limitado, mas o formato variado dos relógios (mais curvo ou até circular) pode ser considerado um fator variável.
8. Método de pagamento
O Apple Watch é totalmente compatível com o Apple Pay, o sistema de pagamento remoto e seguro (de acordo com a Apple, claro) que dispensa o uso de cartões de crédito. Estabelecimentos como Starbucks, McDonalds e a própria Apple Store devem aceitar o aparelho.
Fontes