6 dos vírus de computador mais icônicos da História

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Nos dias de hoje, é mais difícil escutar alguém dizer que “pegou vírus no PC”. Essa situação está ficando mais rara por vários motivos, o que inclui o avanço nos métodos de proteção dos antivírus que temos hoje. Contudo, nem sempre foi assim.

Parece que antigamente as pessoas eram mais inocentes quanto a isso e acabavam tendo comportamentos na frente do PC que agora consideramos completamente descuidados, como abrir uma mensagem com um anexo que você não pediu nem sabe o que é.

A verdade é que os vírus ainda estão por aí e aumentaram muito em quantidade

Existe também a proteção em várias camadas: nossos serviços de mail são protegidos contra vírus, nossos navegadores também e, por fim, nossos sistemas operacionais já vêm com bons antivírus de fábrica, e você sempre pode instalar algum outro que conte com proteção em tempo real. Mas a verdade é que os vírus ainda estão por aí e aumentaram muito em quantidade. A gente só não encontra mais aqueles bem famosos, que fizeram história, porque hoje eles agem mais sorrateiramente.

Para relembrar aquela época em que tínhamos vírus famosos rolando pela web o tempo todo, montamos esta lista para você.

1. Brain (1986)

O Brain era um tipo de vírus apenas experimental, criado em 1986 por dois irmãos paquistaneses chamados Amjad Farooq Alvi e Basit Farooq Alvi. O código era tão inofensivo que eles colocaram seus nomes, telefones e endereço para as “vítimas” entrarem em contato. O curioso é que eles ainda estão no mesmo endereço, mas agora o lugar é uma empresa de telecomunicações que tocam juntos.

Apesar de as lendas dizerem que eles foram processados e que a empresa faliu — que por acaso também se chama Brain —, eles afirmaram em uma entrevista nunca terem sofrido qualquer retaliação desse tipo. Afinal, tudo o que o vírus fazia era infectar disquetes no primeiro setor a fim de serem inicializados assim que a mídia fosse inserida em um PC.

No código, era possível ler a seguinte mensagem:

Bem-vindo à masmorra © 1986 Basit * Amjad (pvt) Ltd. BRAIN COMPUTER SERVICES, Bloco 730 Nizam, Cidade de Allama Iqbal, Lahore, Paquistão. Telefone: 430791,443248,280530. Esteja ciente deste vírus… Entre em contato para vacinação…

Esse é considerado o primeiro vírus da história que conseguiu se disseminar em escala global e se autorreplicar vastamente. Por isso, ele sempre é lembrado em pesquisas sobre o assunto, ao lado de alguns outros candidatos a esse posto.

2. Chernobyl (1998)

Diferente do Brain, o vírus “CHI” era bastante destrutivo e tinha um apelido: Chernobyl. Estima-se que ele tenha infectado mais de 60 milhões de PCs no mundo todo, especialmente na Ásia. Mas ele tinha um gatilho que só fez com que se ativasse um ano depois, em 26 de abril de 1999. Como o acidente nuclear de Chernobyl aconteceu nessa mesma data — só que muitos anos antes —, o CHI ganhou esse novo nome.

No dia da sua ativação, o vírus se infiltrava na BIOS do sistema e apagava tudo! Isso impedia o computador de iniciar, uma vez que a BIOS é o recurso que contém todas as instruções para os testes de hardware e para ligar o sistema. Alguns PCs da época podiam ser consertados porque o chip da BIOS era removível, mas a maioria exigia a troca da placa-mãe.

3. Melissa (1999)

O vírus Melissa, apesar de também não ser destrutivo, foi o primeiro a causar prejuízos reais a empresas de tecnologia. Ele gerou tanto tráfego de email no mundo todo em tão pouco tempo que os servidores ficaram congestionados e até pararam de funcionar em determinado momento.

Ele se espalhou pela web através de um email desenvolvido para aguçar a curiosidade das vítimas

Ele se espalhou pela web através de um email desenvolvido para aguçar a curiosidade das vítimas. A mensagem vinha de uma pessoa conhecida e com o seguinte assunto: “Mensagem importante”. Como o povo dos idos de 1999 — quando ele se espalhou — ainda não tinha muitas suspeitas com relação a emails estranhos, somente esse título já era chamativo o suficiente.

Além disso, a mensagem dizia o seguinte: Aqui está o arquivo que você pediu… não mostre para ninguém. O anexo tinha o nome de “list.doc” e dava a entender que era um documento do Word. Quando você clicava, o email abria um Macro capaz de desencadear uma série de ações no Outlook, o cliente de email mais popular da época.

Ele abria um monte de páginas pornográficas no seu navegador

Ele abria um monte de páginas pornográficas no seu navegador, e, enquanto você tentava lidar com a situação inesperada, o vírus mandava uma cópia de si mesmo para as 50 primeiras pessoas na sua lista de contatos. Note que, em 1999, a maioria dos PCs “pessoais” ficava em escritórios, e muita gente foi infectada no trabalho. Imagina a situação!

O criador do Melissa, David L. Smith, foi preso uma semana depois de o vírus ter sido liberado. Ele ficou na cadeia por 20 meses e pagou US$ 5 mil em multa. Reza a lenda que “Melissa” era o nome de uma striper que ele conheceu na Flórida, EUA.

4. I Love You (2000)

Esse aqui também se disseminava por email, assim como o Melissa, mas era realmente destrutivo. A tática era deixar a vítima curiosa com uma suposta carta de amor vinda de uma pessoa conhecida. Imagina você receber uma carta de amor de um colega de trabalho dizendo que lhe ama? É no mínimo curioso, não é?

Quando a vítima abria o anexo da mensagem, ela executava um Worm, um tipo de vírus independente, que não precisava de programas como o Outlook para funcionar. Ele conseguia apagar todos os arquivos pessoais do PC, como fotos, vídeos e músicas, colocando no lugar cópias de si mesmo.

Ele infectou 45 milhões de PCs no ano 2000 em dois dias, o que era uma quantidade muito significativa na época. Com essa ação destrutiva, estima-se que o I Love You tenha causado danos na casa dos US$ 10 bilhões globalmente.

Melissa e I Love You se tornaram muito disseminados por conta desse aspecto social, que chama atenção dos usuários por ser remetido por alguém conhecido em meio de comunicação bem familiar.

5. Cabir (2004)

Saindo um pouquinho dessas pragas que se espalham por email, em 2004, o mundo conheceu o primeiro vírus para celular. O Cabir era inofensivo, da mesma forma que o Brain. Ele também foi criado de forma experimental para mostrar para as empresas de antivírus que era possível, sim, invadir um celular com Symbian.

O único efeito do Cabir era mostrar a palavra “Caribe” na tela do smartphone na hora da inicialização. Depois, sempre que o dispositivo infectado se conectava por Bluetooth com outro aparelho, o Cabir era disseminado novamente.

Diferente dos vírus para computadores desktop, os vírus para smartphones cresceram muito mais rápido depois de a primeira praga ser lançada. Segundo o Avast, até 2014, já existiam mais de 1 milhão de vírus mobile espreitando pela web.

6. Stuxnet (2010)

Mas talvez o vírus mais perigoso do mundo tenha sido Stuxnet, que não fazia mal para computadores Windows ou o macOS. Em vez disso, os criadores desenvolveram o vírus para atacar usinas nucleares iranianas controladas pelo sistema SCADA, da Siemens. Em 2010, esse worm chegou a causar problemas em uma usina, mas foi parado antes de gerar danos catastróficos.

Foi considerado muito improvável que um hacker qualquer pudesse ter todas as informações necessárias para construir o vírus que atacava um sistema industrial especialmente programado para usinas nucleares. Por isso, suspeitava-se que o governo dos EUA ou o de Israel estivessem por trás dessa ciberarma. Esse foi o primeiro vírus feito para atacar o setor industrial; desde então, o mundo teme uma guerra cibernética entre vários países.

Proteja-se

É interessante notar que boa parte desses vírus, e de todos os outros “soltos por aí”, podem ser evitados quando o usuário mantém um bom antivírus instalado e sempre atualiza o sistema com as correções de segurança.

Portanto, ao utilizar algum software específico, como o Avast, é possível proteger sua privacidade e evitar que sua máquina acabe servindo para disseminar outros vírus ou virar parte de uma botnet mineradora de bitcoins, algo relativamente comum atualmente.

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Este é um publieditorial patrocinado pela Avast.

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