Informações sobre uma eventual fusão entre Oi e TIM já têm aparecido na imprensa brasileira há algum tempo, mas só agora a Anatel se posicionou sobre o assunto. Em entrevista coletiva em Brasília, João Rezende, presidente da agência, disse que uma fusão entre as operadoras seria prejudicial para o setor de telecomunicações brasileiro.
“Evidentemente que tenho minhas ressalvas sobre uma possível consolidação [fusão]. Para nós, quanto mais concorrência, melhor, e quanto menos, pior, evidentemente”, disse Resende.
Ele ainda comentou que não poderia se aprofundar mais sobre o tema, uma vez que as negociações entre as empresas ainda não se concretizaram. Ademais, se isso de fato acontecer, posteriormente a Anatel teria analisar a fusão e dar o sinal verde, ou não.
De onde surgiu a ideia?
No fim de outubro deste ano, a Oi anunciou que conseguiu uma proposta de investimentos de US$ 4 bilhões com um fundo de investimentos russo chamado LetterOne. O fundo liberaria o dinheiro caso a empresa conseguisse uma fusão com a concorrente TIM, controlada pela Telecom Italia.
Ainda assim, parece que os donos da TIM não estão ajudando muito nas negociações. Eles já teriam dito que só aceitariam uma fusão caso a TIM ficasse no controle da nova operadora, algo que provavelmente não agradou à Oi ou ao fundo russo.
Caso essa operação realmente ocorra, seria a maior operação do setor nos últimos tempos, mesmo considerando a compra da GVT pela Vivo em 2015.
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