A AMD apresentou durante a E3 2015 um novo conceito de PC gamer compacto e de alto desempenho, capaz de oferecer conteúdos a 4K e 60 fps.
O grande destaque do projeto é o uso de placas gráficas Fiji e um sistema de resfriamento líquido que atinge toda a estrutura do equipamento. De forma resumida, o Quantum Project é o mais próximo de um console que a AMD chegou a exibir até agora.
O Quantum é dividido em dois compartimentos: um com os componentes de hardware e outro com o equipamento de resfriamento líquido. Uma caixa adicional conta com o sistema de geração de energia.
De dar inveja
Além do uso da Radeon R9 Fury X2, o aparelho pode receber outras placas da linha Fiji em configurações singulares ou dual. Não há detalhes técnicos sobre as demais configurações finais (até por se tratar de um protótipo), mas acredita-se em um suporte de memória de 32 GB.
O Quantum também destina-se a proporcionar as melhores experiências de realidade virtual disponíveis no mercado. Até agora, não há previsão de apresentação de um modelo comercial da tecnologia.
O que o chip da Intel está fazendo ali?
A briga entre Intel e AMD é acirrada, mas algumas exceções curiosas volta e meia geram uma "trégua" entre as fabricantes. A mais recente aconteceu foi percebida por uma série de fãs durante a própria apresentação do Project Quantum. No vídeo de apresentação, é possível notar que uma placa-mãe AsRock surge em uma fração de segundo (com um minuto e cinco segundos de vídeo, mais especificamente). Trata-se de um componente para processadores... Intel. Mais especificamente, um Intel Core i7-4790K, codinome "Devil's Canyon".
Acontece que a AMD não possui processadores de alto desempenho que casem bem com um dispositivo compacto, como é a proposta do Quantum Project, um PC gamer capaz de rodar jogos a 4K e 60 fps. Por isso, há a necessidade de utilizar a CPU da rival para rodar com a dual Radeon R9 Fury, da própria AMD.
Ainda assim, a revelação não é exatamente escandalosa. O Quantum Project é, como o próprio nome já entrega, somente um protótipo que ainda não saiu totalmente do papel. São várias as possibilidades: a AMD está desenvolvendo uma CPU poderosa para rodar em dispositivos mais compactos e ele ainda não está pronto, o aparelho nem sequer vai sair do papel ou ela simplesmente oferecerá a tecnologia para outras companhias sem a opção de um processador já escolhido.
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