A AMD ainda aposta boa parte de suas fichas no setor dos computadores de mesa – segundo informou a empresa durante o Analyst Day nesta semana, o lançamento do Windows 10 deverá impulsionar a venda de PCs e gerar, assim, generosas receitas à fabricante a partir do segundo semestre deste ano.
Mas não apenas de projeções otimistas se valeu a companhia em seu evento. Acontece que o ambicioso Project SkyBridge, que pretendia trazer à luz placas-mãe capazes de suportar processadores x86 e chips ARM, acabou sendo cancelado. E foi oficial. Lisa Su, CEO da gigante, declarou abertamente a morte do projeto após analisar os resultados de consultorias feitas junto de consumidores em potencial.
A notícia desanima quem estava ansioso para comprar um “soquete híbrido”, mas não surpreende: a AMD tem feito silêncio sepulcral acerca do Project SkyBridge há pelo menos 12 meses. Os esforços da companhia concentram-se agora sobre designs customizados de hardware, parcerias com outros segmentos de mercado e investimentos no comércio de componentes de gráficos para PCs.
Para 2016, a receita deverá ficar entre US$ 250 e US$ 300 milhões. Enquanto os possíveis setores de investimentos foram mencionados vagamente, os projetos aposentados ganharam os holofotes. O desenvolvimento de “tecnologias pioneiras” e a compra de técnicas como a Silicon-on-Insulator (SOI) foram cancelados. Tablets e celulares de baixo desempenho também não serão fabricados pela AMD.
Criação de centros de dados para que os núcleos de ARM e x86 sejam alavancados e o anúncio de um hardware Radeon equipado com HBM, porém, bem como funcionalidades que deverão atuar junto da tecnologia de realidade virtual (VR), são as empreitadas nas quais a companhia trabalha. Fique ligado.
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