Lançado sob conceitos como revolucionário e inovador, o Fire Phone, smartphone da Amazon, não decolou. Até o fim de agosto, o aparelho vendeu menos de 35 mil unidades, além de não ser tão bem avaliado pela crítica nem pelos consumidores.
Outro problema estava no preço cobrado, que não era tão diferente da concorrência — algo que não costuma ser feito pela gigante. Para tentar melhorar a situação, ela cortou o valor do Fire Phone em ambos os modelos, o que melhorou a situação, mas não salvou o produto do prejuízo.
Em entrevista ao site Fortune, o vice-presidente sênior de dispositivos da Amazon, David Limp, afirmou que a empresa falhou ao cobrar inicialmente US$ 199 e US$ 299 pelas versões de 32 GB e 64 GB do Fire Phone, respectivamente. "Não colocamos o preço corretamente. Eu acho que as pessoas esperavam um preço incrível e nós meio que acabamos com a expectativa. Nós achávamos que tínhamos acertado. Porém, também estamos dispostos a falar 'nós erramos' e então fizemos a correção", relata o executivo.
Aparentemente, foram US$ 83 milhões em Fire Phones não vendidos até o momento — e esses aparelhos estão em estoque em algum lugar, causando prejuízo de US$ 170 milhões para a companhia. Mas Limp não se arrepende de arriscar, ao mesmo tempo que revela, sem apresentar números, que a Fire TV e os tablets da linha Fire estão bem nas vendas. Além disso, ele compreende que a empresa está aprendendo a cada lançamento, o que provavelmente significa que ela não deve desistir do segmento, mas sim apostar mais em celulares no futuro.
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