(Fonte da imagem: Flickr de João Manuel)
Passa a vigorar a partir desta sexta-feira (20 de maio) a Compensação Digital por Imagem, processo que passa a digitalizar os cheques emitidos no país. Com isso, elimina-se a necessidade de transportá-los através de meios como avião, carros-fortes e barcos, resultando em menores gastos e mais segurança para os bancos e clientes.
O projeto, que passou a ser desenvolvido em 2009 pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e bancos associados, também vai agilizar o prazo de compensação dos cheques. Aqueles com valor superior a R$ 300 serão compensados em um dia, enquanto valores abaixo deste limite terão prazo máximo de dois dias úteis.
Já em regiões de difícil acesso, o prazo passa a ser de 20 dias úteis. Neste caso, a novidade passa a operar somente dentro de 60 dias. A adesão ao meio digital deve eliminar cerca de mil rotas de transporte terrestre e 50 de aeronave, além de alguns percursos realizados por barcos em determinadas regiões do país – a economia total deve chegar aos R$ 100 milhões.
Ferramenta para recuperar a credibilidade
Segundo Walter Tadeu de Faria, diretor adjunto de Serviços da Febraban, a nova tecnologia também ajudará a reduzir os prejuízos decorrentes da clonagem e falsificação de cheques. Outra vantagem é que, com a redução da necessidade de transporte, cerca de 15 mil toneladas anuais de CO2 deixarão de ser emitidos para a atmosfera.
Após a digitalização dos cheques de papel, as instituições bancárias poderão destruí-los sem que isso resulte em problemas para o correntista. A expectativa é que a novidade recupere a credibilidade do meio de pagamento, que perde cada vez mais espaço devido ao alto índice de fraudes e clonagens.
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