A Ericsson acaba de anunciar novas parcerias com as universidades King’s College London, na Inglaterra, e Technische Universität Dresden (TU Dresden), na Alemanha. Os esforços conjuntos focarão na pesquisa do 5G, abordando as implicações técnicas e os desafios sociais da implementação dessa tecnologia.
A união com as duas universidades terá como base outras pesquisas europeias na esfera do 5G, como as realizadas pela Royal Institute of Technology, pela Chalmers University of Technology e pela Lund University, todas sediadas na Suécia.
Valter D’Avino, diretor da Ericsson para Europa Central e Ocidental, diz: “As parcerias com a King’s College e a TU Dresden vão impulsionar a dinâmica em relação às cidades inteligentes, a Internet das Coisas e as indústrias desenvolvidas e conectadas com o 5G no Reino Unido e na Alemanha.”
A Ericsson também está liderando o projeto METIS (Mobile and Wireless Communications Enablers for Twenty-twenty Information Society), na União Europeia, e a parceria 5G PPP (5G Infrastructure Public-Private Partnership), na qual fornecedores, operadoras, agentes de diversas indústrias, serviços públicos e setores de automação estão trabalhando juntos.
5G somente em 2020
No Brasil, a companhia e a Universidade Federal do Ceará (UFC) estão juntas em pesquisa de 5G desde 2012, com três projetos em andamento. Os principais pontos estudados são as novas faixas de espectro (chamadas “ondas milimétricas”, acima de 10 GHz e até 60 GHz ou mais), sistemas com alta densidade de antenas, gerenciamento de interferências, comunicação entre dispositivos e utilização de small cells dentro do conceito de Redes Heterogêneas.
O 5G deve ser lançado comercialmente em 2020, ano em que a Ericsson acredita que haverá até 50 bilhões de dispositivos conectados no mundo, sobretudo na comunicação entre máquinas. As redes 5G permitirão uma grande variedade de usos, como serviços avançados de banda larga móvel, uma série de comunicações entre máquinas e distribuição de mídia. Estes serviços vão exigir diversos requisitos sobre o desempenho das redes.
Fontes