(Fonte da imagem: Reprodução/UOL Esporte)
Contrariando a previsão inicial do governo brasileiro, a rede de alta velocidade 4G não vai estar pronta a tempo de cobrir todas as cidades-sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014. Segundo informações obtidas pelo UOL Esporte, as empresas da área não vão conseguir cumprir as exigências estipuladas pela Anatel até a data estabelecida pelo órgão regulador.
A expectativa inicial era de que a tecnologia estivesse disponível até 30 de abril nas seis cidades que vão sediar a Copa das Confederações. Já as 12 localizações que vão contar com atividades da Copa do Mundo têm até dezembro deste ano para atingir um nível de cobertura considerado ideal.
Exigência da Anatel
Apesar de não ser uma das exigências para que o Brasil sedie as duas competições, a implementação da rede 4G até as datas delimitadas é uma das exigências feitas pela licitação da Anatel — processo que ocorreu em abril de 2012. Entre as empresas autorizadas a trabalhar com a tecnologia estão a Oi, Vivo, TIM e Claro.
O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTeleBrasil) prevê que é preciso instalar 9.566 antenas nas 12 cidades-sede da Copa até dezembro deste ano para que a rede atinja o alcance necessário. Entre os problemas enfrentados pela empresa para atingir esse objetivo estão os entraves colocados pelas legislações municipais, que tornam complicado o processo da instalação de novos equipamentos.
“Em Porto Alegre, por exemplo, há uma necessidade de sete licenças municipais para instalar uma antena”, afirma Eduardo Levy, diretor-executivo do SindiTeleBrasil. “Não dá tempo. Alguma cobertura com certeza haverá nas cidades-sede, mas não a prevista”, afirma um executivo de uma das empresas envolvidas no processo, que prefere não se identificar. “É só fazer as contas para ver que não há tempo, o prazo está apertado demais”, justifica ele.
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