O avanço tecnológico corre em ritmo acelerado e o potencial de processamento dos equipamentos eletrônicos cresce ininterruptamente. Olhando para trás, não é difícil perceber que os gadgets de hoje são muito mais poderosos que dispositivos de poucas décadas atrás.
Assim surgem várias teorias que abordam o que o futuro tem guardado para nós. O pessoal do site Phone Arena fez uma pesquisa para elucidar melhor esse cenário, que já foi apontado em alguns livros do Dr. Michio Kaku, afirmando que hoje os “celulares possuem mais poder computacional que a NASA em 1969, quando ela enviou dois astronautas para a Lua”.
E realmente isso pode ser constatado. Naquele ano, o sistema da IBM usado pela agência, que custou quase US$ 3,35 milhões, ocupava um espaço gigantesco e oferecia apenas alguns megas de memória — estando limitado a executar algumas centenas de milhares de operações por segundo.
O mesmo se via com a combinação de sistemas adotada pela missão Apollo 11, contando com máquinas que tinham míseros 64 KB de memória RAM e operava com uma CPU de 0,043 MHz. Em comparação, o iPhone 5S possui um processador de 1,3 GHz, 1 GB de RAM e é capaz de executar milhões de cálculos a cada segundo.
Deep Blue, a primeira máquina a vencer um campeão mundial de xadrez.
Outro exemplo é o “supercomputador” Cray-1, lançado em 1975 com seu processador de 80 MHz e potencial de transferência de dados de 80 FLOPS. Entre outras atuações, ele foi usado em projetos científicos que simulavam a interação dos fluídos e para renderizar o CGI do primeiro filme de Tron, produzido em 1982.
Contudo, esse PC parece ridículo perto dos atuais 76,8 GFLOPS do iPhone 5S — valor quase mil vezes maior. Até mesmo o seu sucessor, o Cray-2, anunciado 10 anos mais tarde e considerado o computador mais rápido do mundo até 1990, fica bem longe do smartphone da Maçã com seu 1,9 GFLOPS.
E ainda tem mais. O Deep Blue, computador que venceu o campeão mundial de xadrez, Garry Kasparov, em maio de 1997, possui capacidade de transferência de 11,38 GFLOPS e de calcular 200 milhões de jogadas por segundo. Porém, aparentemente sua configuração não seria capaz de rodar Crysis. Contrastando com isso, só a GPU do Samsung Galaxy S5 atua a até 142 GFLOPS e o Tegra K1 a 364 GFLOPS.
Obviamente, essa obsolescência é natural e, provavelmente, o que vemos de mais avançado atualmente seja considerado extremamente ultrapassado em poucos anos. As perguntas que ficam são: há um limite para o poder de processamento dos eletrônicos? Como elas podem mudar a nossa rotina? Qual será o panorama tecnológico daqui a 20 ou 30 anos?
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