Quando o anúncio é feito, tudo parece funcionar de maneira perfeita. Um produto revolucionário, com características nunca vistas até então, disponível por um preço acessível e que pode ser capaz de transformar o seu dia a dia. Certamente, essa descrição se encaixa em qualquer produto que chegue ao mercado na atualidade.
Entretanto, nem sempre as coisas saem como o esperado. Muitas vezes, os produtos não conquistam os consumidores, que simplesmente ignoram sua presença nas lojas. Em outros casos, tudo aquilo que é prometido não é cumprido, fazendo com que o aparelho acabe se tornando uma verdadeira decepção.
Preparamos uma lista com alguns dos produtos que, quando anunciados, se tornaram rapidamente um motivo de vergonha para os seus fabricantes. Talvez você já tenha se esquecido de alguns deles, mas nós fazemos questão de refrescar a sua memória.
HP TouchPad
No ano passado, a HP decidiu entrar na briga pelo mercado de tablets. Como diferencial, a empresa apostou em um sistema operacional próprio, o webOS, uma promessa para os anos seguintes, que ganharia uma loja de aplicativos com muitas opções. O preço do produto? Apenas US$ 400.
(Fonte da imagem: Divulgação/HP)
Porém, ao chegar às lojas, ninguém gostou muito da ideia e os desenvolvedores não se entusiasmaram muito em criar alguma coisa para a plataforma. Desesperada, a HP baixou o preço do tablet para US$ 99, mas nem assim conseguiu escapar do fracasso: apenas 33 dias depois do lançamento, as vendas foram suspensas.
Microsoft Kin
Durou apenas dois meses a iniciativa da Microsoft de comercializar o smartphone Kin no mercado. A empresa investiu pesado – aproximadamente US$ 1 bilhão foi destinado ao projeto –, mas bastou pouco mais de 60 dias para que tudo fosse por água abaixo.
(Fonte da imagem: Divulgação/Microsoft)
O produto chegou às lojas no mês de abril de 2010 e, nos poucos dias que teve no mercado, vendeu míseras 500 unidades. Por conta disso, o lançamento na Europa foi cancelado e a empresa nunca mais tocou no assunto. Depois disso, a Microsoft focou os seus esforços no lançamento do Windows Phone 7.
Power Mac G4 Cube
É difícil encontrar produtos da Apple que não vendam muitas unidades, mas o mercado é cruel e não há exceção nem mesmo para a empresa mais valiosa do mundo na atualidade. Em 2000, a empresa da Maçã apresentou ao mundo o Power Mac G4 Cube, uma ideia de Steve Jobs com design assinado por Jonathan Ive.
(Fonte da imagem: Divulgação/Apple)
Ao contrário dos demais PCs da Apple, o produto não contava com um monitor próprio e custava salgados US$ 1.799. O formato cúbico também não agradou aos fãs. Como resultado, as vendas foram suspensas e, sem muito alarde, o produto foi retirado do mercado no ano seguinte.
PSP Go
Outro exemplo de produto que não foi para frente é o portátil PSP Go, da Sony. Para os especialistas, o principal motivo pode ter sido o seu alto preço, uma vez que era vendido nas lojas norte-americanas por US$ 249, diferença pequena se compararmos com o valor do PlayStation 3, disponível por US$ 300.
(Fonte da imagem: Divulgação/Sony)
As vendas do produto também ficaram abaixo do esperado e, com a proximidade do lançamento do PS Vita, a Sony optou por retirá-lo das prateleiras. Ou seja, mais uma decepção entre as muitas que a empresa japonesa tem acumulado nos últimos anos.
SEGA Activator
Se hoje o Kinect faz sucesso na sala da sua casa, saiba que talvez ele deva algum agradecimento ao malsucedido SEGA Activator. O produto foi lançado em 1993, como um acessório para o Mega Drive. Diante da TV, o jogador posicionava uma espécie de tapete no chão e realizava os movimentos necessários em cima dele.
(Fonte da imagem: Divulgação/SEGA)
A ideia era que o pequeno octógono capturasse os movimentos e repassasse as informações para o jogo. A resposta aos comandos, entretanto, era péssima; por conta disso, sua aventura no mercado não durou muito e em pouco tempo ele deixou de ser fabricado.
Virtual Boy
Nos anos 90, SEGA e Nintendo lutavam palmo a palmo pela hegemonia no mundo dos games. Até que a Nintendo teve a “brilhante” ideia de lançar o Virtual Boy, uma espécie de visor que vinha com um console acoplado, exibindo jogos no formato 3D.
(Fonte da imagem: Divulgação/Nintendo)
Porém, quase não foram lançados jogos para o console (se tem notícia de apenas 22 games) e todas as imagens eram mostradas em vermelho e preto. Além disso, o console era extremamente desconfortável, causando dores no corpo e deixando a vista cansada. O Virtual Boy durou menos de um ano no mercado.
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