Cerca de 70% dos brasileiros se preocupam se estão sendo espionados pela webcam e 73% se preocupam que possam ser observados por meio de software malicios. Ainda assim, um em cada sete ainda permite que aplicativos recém instalados acessem microfone ou webcam do dispositivo. Os dados são do estudo global chamado "Riscos de cibersegurança para o consumidor", conduzido pela Kaspersky, empresa de cibersegurança.
O relatório divulgado afirma que cerca de 43% dos brasileiros se preocupam com pedidos de acesso ao instalarem um novo programa ou app, número que confirma outro dado: o Brasil é mais cuidadoso (20%) com as webcams, se comparado a outros países da América Latina, como México e Colômbia, que registram 14% e 15%, repectivamente.
Gráfico: Kaspersky/Reprodução
"Muitas pessoas ainda não estão familiarizadas com os protocolos de segurança relacionados ao uso de webcams. No entanto, observamos uma tendência positiva no aumento da conscientização da cibersegurança, já que os internautas começaram a tomar medidas preventivas e verificar as permissões antes de autorizar o acesso à câmera e ao microfone", afirma Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil.
Medidas de proteção
Com o home office e o aumento de dispostivos e programas utilizados para o ambiente corporativo, Assolini conta que a expectativa é que as empresas reforcem cada vez mais a importância de se proteger e ofereçam treinamentos para os funcionários.
Para garantir mais segurança aos usuários na hora de navegar online, a Kaspersky recomenda: investir em protetor ou tampa de webcam, instalar soluções que ofereçam proteção avançada contra acesso não autorizado ao microfone ou câmera e remover permissões de aplicativos que não precisam de acesso às funções.
Categorias