Cerca de 11 mil mensagens privadas do WikiLeaks foram publicadas na internet pela jornalista e ativista Emma Best. As mensagens expõem conversas entre a organização e 10 apoiadores próximos, com datas entre 2015 e 2017, segundo o The Hacker News.
"O bate-papo é apresentado quase na íntegra, com menos de uma dúzia de 'censuras' feitas para proteger a privacidade e as informações pessoais de terceiros inocentes. As 'censuras' não incluem informações relevantes para o WikiLeaks ou suas atividades", comentou Best.
Segundo a jornalista, as mensagens presentes em um chat no Twitter são de um grupo chamado "WikiLeaks +10", e deixa claro algumas preferências políticas do grupo hackativista. No caso, quando falamos sobre Estados Unidos, o apoio fica para os Republicanos.
Homofobia, transfobia, sexismo, racismo, antissemitismo e outros conteúdos e linguagem censuráveis
Entre as mensagens, o WikiLeaks chamou Hillary Clinton, do Partido Democrata, de "bem conectada e um sociopata sádica". Vale notar que o WikiLeaks foi o principal canal de vazamento de documentos do Partido Democrata, principalmente do organizador de campanha John Podesta, em 2016.
A jornalista Emma Best ainda notou que muitas conversas são ofensivas, com sexismo e até racismo. Não se sabe quem estava por trás das mensagens, mas acredita-se que seja o próprio Julian Assange, fundador do WikiLeaks.
Sobre Hillary
"Em vários momentos do bate-papo, há exemplos de homofobia, transfobia, sexismo, racismo, antissemitismo e outros conteúdos e linguagem censuráveis. Algumas delas são expressas como piadas, mas ainda são propensas a (e devem) ofender, já que as piadas racistas ou sexistas não deixam de ser racistas ou sexistas por causa de uma risada esperada ou desejada", disse Best.
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