Talvez muitos não se lembrem, mas o navegador Opera ainda está na ativa e funciona como uma boa opção para muitos usuários. E não é apenas dessa parcela dos que utilizam a rede de informações mundiais que ele chama a atenção, pois recentemente foi anunciado que um grupo de empresas chinesas fez uma oferta de US$ 1,2 bilhão para comprar toda a companhia.
De acordo com informações que estão circulando pela rede, o valor em questão corresponde a aproximadamente 56% do valor da companhia, e os responsáveis pelo Opera disseram aos acionistas que o montante em questão é aceitável para a negociação. Entre os que estariam interessados no negócio estão a Kunlun Tech e a Qihoo 360, além de um grupo de investimento.
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“A transação daria ao Opera acesso à extensiva base de usuários de internet da Kunlun e da Qihoo na China, bem como o suporte financeiro que seria necessário para que a empresa atingisse o seu potencial. Ao mesmo tempo, a Kunlun e a Qihoo poderiam fazer uma venda cruzada de seus produtos e serviços aos usuários do Opera, bem como se beneficiar das propagandas na plataforma mobile do navegador”, explicou a empresa.
“Há uma forte estratégia e lógica industrial na compra do Opera pelo consórcio. Acreditamos que o consórcio, com a sua larga experiência e forte posição nos mercados emergentes, será um forte proprietário do Opera”, disse Lars Boilesen, diretor-executivo do Opera.
Resumo da ópera
Fundado em 1995, o navegador Opera era originalmente focado no mercado de browsers, mas encontrou dificuldades em superar concorrentes como o Netscape e o próprio Internet Explorer. Posteriormente, o lançamento do Firefox e do Google Chrome dificultaram um pouco mais a situação do software.
Na tentativa de se reerguer, a companhia mudou um pouco o seu foco e passou a atuar no mercado emergente para celulares, o que prolongou o tempo de vida da empresa até chegarmos ao ano de 2013, quando foi lançado o Opera Mediaworks, voltado para a divulgação de produtos em dispositivos móveis e que também trazia vídeos como parte do pacote.
Agora, resta saber se a possível compra por parte do consórcio chinês vai ajudar a melhorar a situação da empresa – que aparentemente não era das piores, já que no quarto trimestre de 2015 a empresa divulgou uma receita de US$ 193,5 milhões, um aumento de 25% numa comparação com o mesmo período do ano anterior.
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