Chrome Web Store é a loja em que você baixa apps para o seu navegador da Google.
Se você é uma pessoa que navega na internet há um bom tempo, há grandes chances de que já tenha conhecido pelo menos uma extensão (ou aplicativo, se você preferir) para navegadores, não é mesmo? E algumas dessas ferramentas podem ser realmente úteis, organizando o seu trabalho ou facilitando o acesso a alguns sites, por exemplo.
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Acontece que as extensões deste gênero não são totalmente seguras — e nem todo mundo sabe disso, motivo pelo qual o TecMundo vai explicar os detalhes para você. Em primeiro lugar, é necessário compreender que esses aplicativos para navegadores são como pequenos “pedaços” de programação que são inseridos no seu browser.
É bom, mas pode ser ruim...
Sendo assim, essas ferramentas podem executar diversas funções, como já foi mencionado logo acima. No entanto, isso só pode acontecer no caso de a extensão penetrar nas defesas do navegador que você escolheu utilizar, motivo pelo qual esses programas normalmente enviam um pedido de aceitação na hora da instalação do aplicativo.
Agora, vamos pegar como exemplo uma extensão que permita a adição de comentários em páginas da web. Esse pequeno programa vai precisar rastrear a sua navegação pela internet, assim como modificar os sites que você está acessando — e isso é bem natural. O problema é que esse processo de uso talvez acabe se voltando contra você.
A porta de entrada para malware
O que queremos dizer é que as permissões de trabalho dadas para um aplicativo no momento da instalação podem ser utilizadas de modo maléfico. Com isso, a extensão que estamos usando como exemplo também poderia identificar detalhes da sua navegação, assim como inserir diversas propagandas indesejadas nas páginas acessadas. Tudo isso ainda poderia resultar em roubo de senhas de redes sociais, do número de cartões de crédito, entre outros crimes deste tipo.
E os problemas com os programas para navegadores não acabam por aqui. Os aplicativos são atualizados automaticamente pelo seu browser para a versão mais atual disponível. Dessa maneira, uma ferramenta “limpa” pode ganhar diversas características de malware por conta da sua venda para qualquer outra empresa ou pessoa — e você não ficaria sabendo disso.
Ou seja: no fim das contas, você pode estar instalando de bom grado uma porta de entrada para pessoas mal-intencionadas. Complicado, não é mesmo?
O esquema é ter atenção!
Para que você não acabe com uma extensão maliciosa, é necessário ter os mesmos cuidados que são levados em consideração na hora de instalar um software no seu computador. Fique atento aos desenvolvedores de aplicativos, pois, quanto maior e mais famoso ele for, maiores são as chances de que o produto dele seja confiável — dois exemplos bem claros são a própria Google e Mozilla.
A dica acima vale também para apps secundários, que são aqueles que alteram o trabalho de extensões já instaladas, pois isso pode acabar com todo o cuidado que você teve em momentos anteriores, resultando na contaminação do seu browser e computador. Algo que ajuda a sua pesquisa é ficar de olho em reviews e número de usuários.
Por fim, tente instalar um número mínimo de extensões, utilizando sempre os recursos nativos do programa que você escolheu ter para navegar na internet. Desse modo, você reduz as chances de abrir a sua máquina para alguém mal-intencionado, assim como evita que muitos softwares suspeitos sejam atualizados sem que você saiba.
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