A Qualcomm iniciou, recentemente, um processo de demissão de pessoal bem agressivo. Segundo expectativas, o total pode chegar a 1,5 mil trabalhadores na Califórnia, nos EUA. A decisão da empresa partiu da necessidade urgente de melhorar seus ganhos e manter atratividade na visão de seus acionistas.
Essa movimentação aconteceu depois que a sua rival Broadcom fez uma oferta bem hostil para aquisição da empresa, a qual soou bastante interessante aos olhos dos acionistas, que ficaram bastantes interessados na venda.
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Para evitar que isso acontecesse, a Qualcomm prometeu tomar todas as medidas possíveis para que os ganhos melhorassem, incluindo a demissão do seu quadro de funcionários. Embora outros cortes tenham sido planejados, reduzir o pessoal era a alternativa que mais impactaria nos números.
Salva pelo Trump
A possível fusão da Qualcomm pela Broadcom foi vetada pelo presidência dos Estados Unidos, por questões de segurança, uma vez que ter uma empresa estrangeira comandando a Qualcomm seria um risco para o país.
Se a compra fosse realizada, esse seria o maior acordo da história da tecnologia, com valores próximos a 160 bilhões de dólares. Além disso, uma grande movimentação iria acontecer, uma vez que a Broadcom transferiria seu QG oficial para o solo norte-americano para otimizar o comando.
Além de bloquear a fusão, a Casa Branca tratou de desqualificar os possíveis nomeados da diretoria da Broadcom a exercerem cargos na diretoria da Qualcomm.
Agora a empresa tem a grande missão de buscar resultados satisfatórios para tentar amenizar a frustração dos acionistas com o veto da venda. Com a redução no quadro de colaboradores, isso pode ser um desafio ainda maior.
Fundir duas empresas tão grandes poderia mudar muita coisa no mercado. A parte preocupante seria a interferência na concorrência, mas ao mesmo tempo essa aquisição melhoraria o poder de desenvolvimento e pesquisa, reunindo o potencial de duas gigantes.
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