Imortais: pesquisas com genes conseguem prolongar consideravelmente a vida de uma cobaia

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(Fonte da imagem: Reprodução/dvice)
Imortalidade é um tema polêmico que está no imaginário popular da humanidade desde o começo dos tempos. Quem não gostaria de poder permanecer imune ao efeito do tempo, mais ou menos como ocorre com as vampirescas criaturas sugadoras de sangue? E, por mais absurda que essa ideia possa parecer, pode ser que a maior longevidade esteja mais próxima do que imaginamos.

Um novo estudo que consiste na indução das células corporais a libera telomerase, a enzima que tem a capacidade de reduzir os efeitos do envelhecimento humano, conseguiu resultados muito satisfatórios. Os pesquisadores do Spanish National Cancer Research Centre (CNIO) conseguiram reduzir o trabalho gênico realizado em um ratinho a um único tratamento, o que indica que algum dia essa aplicação poderá ser feita em seres humanos.

Além do prolongamento constatado na vida do pequeno animal, o tratamento dos genes do rato também gerou uma resistência contra doenças relacionadas à idade — como osteoporose e diabetes. E tem mais: a coordenação dos neurônios e dos músculos da cobaia também apresentaram melhoras.

Aplicações

Os pesquisadores não acreditam que esses resultados sejam aplicados imediatamente em sistemas de combate ao envelhecimento. Diferentemente disso, os dados positivos do trabalho podem ajudar diretamente no tratamento de doenças relacionadas à telomerase, como a fibrose pulmonar.

Mesmo assim, os resultados dessa pesquisa podem ajudar a promover maneiras mais eficientes para aumentar a longevidade humana. Em palavras mais metafóricas (e legais), seria um grande passo na busca pela imortalidade. “Se cuida, Edward Cullen!”

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