(Fonte da imagem: Reprodução/Mundodastribos)
Uma das diferenças entre os bebês humanos e os de outros animais é o fato de que as pequenas crianças necessitam de cuidados contínuos por um longo período de tempo. E a ciência já sabe que isso é o resultado de uma gestação curta, o que resulta em um cérebro “incompleto”.
Para que os bebês humanos nascessem independentes como os outros animais, seria necessário que a mãe suportasse uma gestação de 18 a 21 meses — o que realmente não é possível.
Até pouco tempo atrás, pensava-se que o tamanho da bacia interferia no tempo de gravidez. Ou seja, a estrutura do corpo da mulher não poderia sustentar uma gestação tão grande, pois o corpo dela não conseguiria abrigar um bebê muito grande.
Contudo, uma nova pesquisa realizada por estudiosos da Universidade de Rhode Island está mudando essa teoria...
Bebês maiores “custam caro” para a mãe
Em primeiro lugar, foi observado que a bacia da mulher se desenvolveu para se adaptar ao tamanho dos fetos em desenvolvimento. Dessa maneira, ela poderia andar e continuar com as suas atividades normalmente — ou seja, a estrutura dos ossos não interfere na gestação como se pensava.
O maior fator que impede uma gravidez longa é o consumo de calorias pelo bebê. Depois de nove meses de gestação, a criança começa a consumir uma quantidade de “energia” muito grande, de modo que a mãe não consegue sustentar os dois corpos.
Dessa forma, o desenvolvimento do feto precisa ser barrado ou ele e a mãe acabariam morrendo por falta de nutrientes. Portanto, a solução arranjada pela “natureza” é o desenvolvimento fora do organismo da mulher, sustentado pelo metabolismo da criança.
No entanto, essa hipótese ainda está sendo estudada para ser realmente comprovada perante a comunidade científica.
Fonte: Scientific American
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