(Fonte da imagem: Thinkstock)
De acordo com uma notícia publicada pelo site io9, um grupo de pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio pode ter descoberto uma nova forma de tratar o Alzheimer, evitando a produção de uma proteína-chave no desenvolvimento dessa terrível doença.
Segundo a publicação, uma das principais características do Mal de Alzheimer é a formação de pequenas placas no cérebro, compostas por proteínas chamadas peptídeos beta-amiloides — ou Aβ — que, por alguma razão, estão relacionadas com o avanço da doença e o declínio cognitivo dos pacientes.
Bloqueio proteico
Até bem pouco tempo atrás, não se sabia se essas proteínas realmente eram um dos fatores responsáveis por desencadear a doença ou uma característica de seu progresso. Entretanto, já se sabe que essas pequenas cadeias proteicas interferem na comunicação entre os neurônios, além de enviar sinais que induzem inúmeras células a apresentar alterações em seus mecanismos biológicos e a adotar comportamentos destrutivos.
Contudo, durante alguns experimentos com ratos, os pesquisadores descobriram que, ao eliminar um tipo específico de enzima — a JNK3 — do organismo de animais com sintomas avançados de Alzheimer, eles conseguiam reduzir a produção dos peptídeos Aβ em 90%, além de melhorar algumas funções cognitivas dos bichinhos, tudo em apenas 6 meses de tratamento.
Além disso, os pesquisadores também descobriram que a síntese proteica é enormemente afetada pela doença e, conforme explicaram, essa descoberta permitirá que inúmeros medicamentos — já em uso para tratar outros transtornos crônicos com influências semelhantes sobre a produção de proteínas — sejam testados no tratamento do Mal de Alzheimer.
Fontes: io9 e ScienceDirect
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