Pesquisadores estimam a quantidade de informação existente no mundo

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As informações do mundo em números

Se você acha que existe informação demais na internet, pare para pensar em parâmetros mundiais. Pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia acabam de estimar a quantidade de informação produzida entre os anos de 1986 e 2007, chegando à soma estratosférica de 296 exabytes.

Esse valor equivale a uma pilha de CDs de 400 metros de diâmetro, capaz de ultrapassar a altura da Lua, afirma Martin Hilbert, coordenador responsável pelo projeto. Isso porque 1 exabyte equivale a cerca de 1 bilhão de gigabytes, ou seja, informação para dar e vender.

Os pesquisadores estimaram o quanto de informação você pode guardar em todos os computadores e dispositivos tecnológicos, papéis, livros, gravações e até mesmo o chip de memória do seu cartão de crédito.

A seguir, eles calcularam quanto dessa informação pode ser transmitida, seja pela internet, televisão, rádio e celulares. Por último, foi calculado o quantidade final de informação que pode ser armazenada, chegando ao resultado final.

Porém, comparado com a capacidade de processamento da natureza, esses números são extremamente humildes. Por exemplo, se quiséssemos dar nomes a todas as estrelas do céu, seríamos capazes de batizar apenas uma em cada mil, isso usando todas as formas de armazenamento, seja papel ou discos rígidos.

Uma pessoa, na média, é capaz de comunicar cerca de seis jornais completos por dia, seja em conversas, mensagens e troca de dados. Claro, a computação é o processo de armazenamento que mais cresce no mundo, porém ela ainda não é capaz de dar conta do que nosso cérebro pode fazer.

Isso porque, ao colocar todos os computadores (estimados em 2007) juntos, eles seriam capazes de executar instruções, no máximo, iguais ao processamento de um cérebro humano no mesmo intervalo de tempo de 1 segundo.

A pesquisa é um importante fator indicativo socioeconômico, uma vez que a informação cada vez mais faz parte de nossas vidas, afirma Martin Hilbert.  O estudo foi publicado na Science Express e teve como co-autora a pesquisadora Priscila Lopez, da Universidade da Catalunha.

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