Você já deve ter ouvido falar em Martin Shkreli, talvez não por esse nome, mas pela alcunha nada agradável de “homem mais odiado da internet”. O apelido começou a ser espalhado ainda no fim de 2015, quando sua empresa farmacêutica resolveu aumentar em mais de 5.000% o valor do remédio Daraprim, um dos mais utilizados no mundo para o tratamento da AIDS.
Seu nome volta a circular no noticiário após um juiz determinar o confisco de parte de seus bens. Ele perderá US$ 7,36 milhões em ativos, o que inclui não apenas dinheiro, mas também a cópia única do disco “Once Upon A Time in Shaolin”, o último (e não lançado) do lendário grupo de rap Wu-Tang Clan, dos Estados Unidos, e uma obra original do pintor espanhol Pablo Picasso, informa o Ars Technica.
Martin Shkreli terá US$ 7,36 milhões confiscados pelo governo.
Martin Shkreli foi condenado em outubro por fraude acionária e conspiração para cometer fraudes após ser indiciado ainda em 2015, acusado de operar um esquema de pirâmide no qual fraudou investidores de um fundo de investimento gerenciado por ele. A acusação sustentou também que ele retirou dinheiro de uma outra empresa de sua propriedade, a Retrophin, para cobrir as perdas do fundo.
Para tentar fugir do confisco, a defesa do barão da indústria farmacêutica declarou que seu cliente não lucrou com o esquema, afinal o dinheiro foi devolvido aos seus investidores. A Justiça, porém, não aceitou a justifica e ordenou o confisco. Atualmente, Shkreli cumpre pena de 20 anos de prisão.
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