Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Diego, desenvolveram um chip ultra econômico que vai ajudar a diminuir drasticamente a necessidade de substituir baterias em dispositivos IoT e vestíveis. Chamado de “receptor de ativação”, o novo chip será usado para ativar ou “acordar” os sistemas desses dispositivos somente quando uma real troca de informações estiver em curso. A inatividade mais eficiente, neste caso, permitirá uma maior economia de energia.
Atualmente, os dispositivos ultra portáteis ativam todo o sistema para permitir a sincronização de dados baseados em períodos de tempo. Isso faz com que, em alguns momentos, o sistema seja ativado em vão, pois não há dados a serem sincronizados, e aí a energia foi gasta sem necessidade.
Como o novo chip funciona
O receptor de ativação é um chip que consome cerca de meio milionésimo da energia necessária para alimentar uma luz de LED. Em funcionamento, ele procura continuamente por um sinal de rádio específico, conhecido como “assinatura de ativação”. É esse sinal que indica quando o sistema do dispositivo principal deve ser ativado. Para executar sua tarefa, o receptor de ativação gasta apenas 22,3 nano watts.
Essa tecnologia é ideal para equipamentos que precisam trabalhar de forma automática, sem intervenção humana, e que só devem ser ativados por completo em momentos específicos, como vestíveis e portáteis que possuem integração com smartphones.
O receptor de ativação pôde ser criado com um tamanho diminuto porque trabalha com sinais de rádio com a alta frequência de 9 GHz. Essa é a frequência comumente utilizada por dispositivos de comunicação via satélite, controle de tráfego aéreo e detecção de velocidade de automóveis.
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