É como se uma campainha fosse instalada em sua sala de estar. (Fonte da imagem: Reprodução/CNN)
Parece razoável pensar que o cancelamento de certos serviços de notificação online pode, de alguma forma, otimizar o funcionamento de certos aplicativos. Mas saiba que manter algumas dessas ferramentas ativas pode, na realidade, fazer com que o seu gadget consuma menos energia e menos memória. As opções de push (que, em inglês, significa “empurre”) são capazes de encurtar o caminho entre emissor e receptor, uma vez que enviam alertas apenas quando uma ou outra atualização é feita em seu espaço em rede.
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Antes, porém, de entendermos de fato o que são as notificações push, é preciso que um contraponto seja estabelecido. Dessa forma, pense no seguinte: como você se mantém informado, por exemplo, acerca de novas mensagens enviadas à sua conta Gmail? Em instantes, uma resposta vem à boca: “é bastante simples. Basta acessar minha caixa de entrada e pronto. Os emails recentes estarão lá”. Correto. Mas e se for possível melhorar esse canal de comunicação? Pois é justamente essa a intenção dos tais pushs.
Em poucas palavras, podemos entender as notificações push como um serviço online em que determinadas informações são enviadas diretamente de um servidor a um usuário devidamente cadastrado – dono de uma assinatura de um ou outro app. Significa dizer que, em vez de sujeitar-se à perda de tempo fazendo o login em uma conta Gmail, você receberia um alerta (nesse caso, em seu Android) sobre quaisquer atualizações feitas em seu email.
Servidores acessam o seu dispositivo, enviando-lhe alertas. (Fonte da imagem: Reprodução/Moteluno)
Podemos entender de forma mais clara o funcionamento desse sistema imaginando uma simples metáfora como exemplo às tarefas prestadas pelo push. Como bem explica Jorge Aguilar, redator do site Mobilidade, é como se uma campainha fosse instalada em sua sala de estar. Toda vez que uma correspondência nova fosse entregue, o alarme soaria – dispensando a incômoda viagem até a sua caixa de correio.
Diferenças entre push em Android, iOS e Windows Phone
Apesar de funcionarem basicamente do mesmo modo, as atualizações de aplicativos podem ser habilitadas de formas distintas em aparelhos iOS, Android e Windows Phone. Como a intenção deste texto é apenas desmistificar a vista grossa que se faz sobre os serviços de push, um palavrório técnico não será encontrado aqui; listaremos, então, apenas as principais diferenças entre as atualizações dos três sistemas operacionais mencionados.
Android
A partir da versão 2.2, o sistema operacional desenvolvido pela Google passou a manter um canal de comunicação sempre ligado aos servidores da Gigante das Buscas. Assim, se um app conecta-se ao seu Gmail, por exemplo, seu mobile receberá um alerta sobre cada atualização feita. É preciso notar, porém, que as notificações push deverão estar habilitadas; cada aplicativo vai oferecer (ou não) opções particulares a essa ação.
iOS e Windows Phone
Para que o sistema de push funcione em dispositivos iOS e Windows Phone, servidores específicos de cada uma das companhias precisam “permitir” o envio de alertas. E o grande diferencial ao se levar em conta o sistema Android é justamente este: sempre que uma atualização é feita, os aplicativos precisam “pedir autorização” ao Apple Push Notifications Server (APN), no caso dos iOSs, e ao Microsoft Push Notifications Server (MPN), para os sistemas móveis da Microsoft.
Verifique as opções de push dos apps. (Fonte da imagem: Reprodução/Gratisnaweb)
O acesso dos servidores aos OSs é feito mediante uma série de protocolos de segurança (certificação SSL, registros de aplicativos e demais procedimentos).
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Manter as atualizações via push ativas em seu mobile pode fazer com que menos energia seja consumida pelo aparelho – uma vez que, ao acessar um serviço de notificações, mais e mais recursos acabam sendo usados pelos gadgets. É importante também ficar atento à descrição dos apps, que geralmente trazem informações acerca da disponibilização das opções de conexão direta a servidores.
Fontes