O tempo de comprar licenças para nosso Windows como vemos hoje pode estar perto de acabar. Indícios deixados por Kevin Turner, diretor de operações da Microsoft, durante uma conferência no Arizona, apontam que a empresa passaria a utilizar um modelo com base em assinaturas a partir do Windows 10. A ideia seria dar fim às licenças pouco atrativas de centenas de reais e dar lugar a um sistema com uma mensalidade baixa.
Mas como isso seria aplicado? Uma possibilidade seria a de que você não estaria comprando o sistema operacional em si – atualizações e novas versões do Windows seriam disponibilizadas de graça, com isso. Outra igualmente plausível seria a disponibilização de uma versão grátis do sistema, mas que pediria uma assinatura para ter acesso a ferramentas avançadas.
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Uma ideia como essa pode parecer estranha, em um primeiro momento, mas não há como negar que ela se encaixaria muito bem com os novos modelos de negócios da Microsoft. A empresa já faz algo semelhante com serviços como o Office, OneDrive e Xbox LIVE, por exemplo.
Sobre os planos para o Windows
As palavras de Turner vêm para dar forças às nossas suspeitas. Quando questionado sobre o mercado de PCs e como a empresa pretende manter o público dentro do ecossistema do Windows, o COO disse que a Microsoft planeja “monetizar o tempo de vida daquele consumidor através de serviços e diferentes add-ons que nós [vamos] ser capazes de incorporar com essa solução”.
Mesmo com uma ideia promissora como essas, Turner mostra-se preocupado com o futuro do mercado, segundo o site ExtremeTech, visto que a mudança de foco para o mercado mobile acabou por tirar boa parte do potencial dos computadores em gerar lucro para a empresa. “Nos primeiros 39 anos da nossa companhia, nós tivemos um dos maiores modelos de negócios de todos os tempos feito em torno... do sistema operacional de cliente Windows”, lamentou ele.
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