O universo da máfia japonesa nunca esteve tão próximo!

Abordando um tema pouco explorado em jogos até então, Yakuza leva o jogador ao violento mundo da máfia japonesa através dos olhos de um de seus membros. Com uma história que envolve traição e vingança, o jogo em terceira pessoa apresenta uma fórmula que mistura ação com uma abordagem diferente, lembrando, inclusive, jogos de RPG.

Honra, lealdade e vingança

Kazuma, o protagonista do game, é um membro da família mafiosa Dajima que, após anos servindo-a, está pronto para montar sua própria família. Porém um de seus melhores amigos, Nishiki, se envolve no assassinato de seu Oyabun (chefe da família), deixando-o em uma difícil situação.

O enredo é definitivamente um ponto forte do jogo, contendo inúmeras surpresas e reviravoltas. As animações são tão incontáveis quanto interessantes, tomando grande parte do tempo do jogo. O grande problema são os loadings entre elas, que são notavelmente extensos e numerosos. Eles, inclusive, constituem um dos maiores problemas do jogo, pois ocorrem mesmo ao se explorar o cenário ou ao se inciar uma batalha.

 
Marginais mafiosos no estilo GTA

Fãs de títulos como GTA ficarão felizes em seu primeiro contato com o game. O jogo possibilita livre passagem pela cidade, apesar da pequena extensão da área na qual se pode percorrer. Nela há diversas possibilidades como fazer compras em mercados, fazer um lanche em uma lanchonete ou simplesmente conversar com as pessoas na rua. Alguns indivíduos, inclusive, fazem questão de importunar Kazuma, seja com perguntas e provocações ou ameaças — o que pode render uma boa briga.

O sistema de luta é bastante interessante e diferente, assemelhando-se até certo ponto com jogos de RPG, nos quais há um modo de batalhas diferente do modo de exploração. Ao se deparar com inimigos, um pequeno diálogo acontece anunciando a luta e, enquanto o modo de luta carrega, uma tela identificando o inimigo com quem Kazuma irá lutar aparece.

Os movimentos de luta são bastante interessantes e incluem socos, chutes e agarrões distribuídos entre os combos. Há também a possibilidade de seutilizar armas como tacos de golfe, espadas ou até objetos como cadeiras e vasos. Há também armas de fogo como pistolas e shotguns, que, contudo, não adicionam muito à experiência final do game.

Um outro fato que aproxima Yakuza a jogos de RPG é o sistema de pontos de experiência, que podem ser distribuídos entre 3 atributos: corpo, técnica e alma. Ao evoluir o corpo, Kazuma aumenta sua barra energia, enquanto a técnica lhe rende novos golpes. A alma, ao ser evoluída, aumenta a capacidade de carregar a barra de especial de Kazuma, que lhe permite executar golpes especiais durante as batalhas.

Quando o espaço de armazenamento de itens de Kazuma acaba, o jogador tem a opção de guardá-los em baús, sistema que se parece muito com o de jogos como Resident Evil e Silent Hill. Itens como bebidas energéticas ou comidas são sempre bem-vindos aos jogadores mais espertos, que deixarão de lado artefatos inúteis ou sem valor.

Do outro lado do mundo, cai a noite

Os espaços da cidade nos quais se pode percorrer ao longo do jogo são muito bem feitos. Os pedestres nas ruas, diferente dos inimigos, são diferentes uns dos outros, fato que não ocorre na maior parte dos jogos do gênero. As luzes dos estabelecimentos e o movimento noturno caracterizam bem a cidade de Tóquio, onde o enredo se passa.

Em contrapartida, a trilha sonora se desgasta já nas primeiras horas, sendo quase insuportável no final do jogo. A música no modo de batalha é a mesma em praticamente todas as lutas, às vezes, inclusive, acabando com o clima que a história do jogo proporciona.
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