Complexo e maçante, We Ski torna-se cansativo quando começa a ficar divertido.
O Wii chegou ao mundo dos games com uma proposta completamente inovadora: colocar o jogador numa experiência muito mais imersiva, através de controles sensíveis ao movimento.
Com certeza muitos leitores se lembram de cenas cômicas onde um jogador inexperiente (muitas vezes uma mãe, pai ou tio) ao invés de comandar o jogo pressionando um botão, direcionava o controle na direção desejada.
A Nintendo observou isso, e decidiu lançar um videogame voltado para esse público. Seu primeiro nome foi Nintendo Revolution, porém com o tempo de desenvolvimento o nome foi modificado para o atual: Nintendo Wii.
O sucesso do console foi imediato: que tal jogar boxe dando socos no ar ou baseball e tênis rebatendo bolinhas imaginárias? Sem dúvida jogadores de todas as idades — e até os não-jogadores — se deliciaram com as possibilidades do Wii.
O surgimento do Wii Balance Board
Mais de um ano se passou desde seu lançamento e novas propostas continuam surgindo aproveitando as possibilidades do console. Uma delas foi o jogo Wii Fit, que não se trata exatamente de um jogo, mas de um treinamento virtual.
Nele, os jogadores podem exercitar seu equilíbrio, posturas de Yoga, resistência e força física e muito mais. Tudo isso aproveitando não só o Nunchuk como o Wii Balance Board.
Este acessório — que acompanha o jogo — é uma espécie de balança que conta com quatro sensores de peso: dois para cada pé do usuário. através da diferença de peso entre os quatro sensores, o dispositivo é capaz de calcular a inclinação do corpo do jogador.
Hora de esquiar!
Como dá para notar pelas citações acima (Wii Sports e Wii Fit), os jogos mais populares do Wii são no gênero esportivo. Não era para menos, já que exercício físico é o que mais chama atenção no console.
Logo, We Ski, aproveitando o Wii Balance Board e o Nunchuk, tinha tudo para fazer muito sucesso. O game coloca o jogador numa montanha nevada, permitindo que este treine, divirta-se e compita nas mais diversas categorias de esqui.
Não é fácil pegar o jeito da integração entre o Wii Balance Board e o Nunchuk, e isso confunde um pouco o jogador a princípio. É importante dizer que não há necessidade de inclinar-se muito para a frente sobre o Wii Balance Board.
Ainda assim, a variação de peso sobre os sensores é muito sutil, e isso dificulta consideravelmente as curvas no início. O que é atenuado caso o jogador siga os desafios de maneira ordenada.
Entretanto, é uma pena não haver linearidade nos desafios. Por um lado, pode parecer vantajoso para o jogador escolher por onde começar — desde que siga a seqüência pré-definida de pistas —, mas com o tempo, a confusão pode tomar conta da cabeça dos iniciantes.
Manobras radicais
O jogo conta com três modos: Freestyle, onde o jogador pode passear à vontade por toda a montanha, navegando entre as diversas pistas e realizando tarefas em cada uma delas.
Ski School, que serve como um treinamento para cada uma das diferentes manobras do jogo, como virar, acelerar, frear e outras, e, por fim, Ski Race, que se subdivide em Race, Slalom e Moguls.
Race é, obviamente, uma corrida entre dois ou mais esquiadores, Slalom é o típico desafio no qual o jogador deve passar por entre as diversas bandeirolas espalhadas pela pista e cruzar a linha de chegada antes do cronômetro zerar, e Moguls é um modo cuja pista possui rampas que permitem a execução de manobras radicais.
A execução das manobras — usando o Nunchuk de diversas formas — é bastante divertida e interessante, porém faltaram ser inseridas manobras clássicas do esqui acrobático, tais como o salto mortal.
Customização do personagem
O jogo permite um nível intermediário de customização, oferecendo três tipos de esquis diferentes, com diversos modelos para cada tipo, bem como várias roupas diferentes e até a cor do seu par de bâtons, nome dado aos bastões que o esquiador utiliza para se impulsionar.
Entretanto, a customização dos personagens conta com um aspecto muito falho: Caso o jogador escolha um dos Mii’s — avatares construídos para definir as diversas contas do Nintendo Wii —, ele não poderá escolher toucas e óculos de proteção.
Gráficos e trilha sonora resfriados
Nada contra os gráficos de We Ski. Apesar de muito serrilhado e texturas pobres, a modelagem é muito bem feita. Entretanto, o jogador ficará com uma estranha sensação de já ter visto este jogo antes.
Essa sensação não é sem motivo: Aparentemente, todos os jogos esportivos que a Nintendo vem lançando para o Wii ultimamente possuem gráficos reciclados. Parece que os gráficos sofrem pequenas correções, melhorias e modificações em detalhes.
Com certeza muitos leitores se lembram de cenas cômicas onde um jogador inexperiente (muitas vezes uma mãe, pai ou tio) ao invés de comandar o jogo pressionando um botão, direcionava o controle na direção desejada.
A Nintendo observou isso, e decidiu lançar um videogame voltado para esse público. Seu primeiro nome foi Nintendo Revolution, porém com o tempo de desenvolvimento o nome foi modificado para o atual: Nintendo Wii.
O sucesso do console foi imediato: que tal jogar boxe dando socos no ar ou baseball e tênis rebatendo bolinhas imaginárias? Sem dúvida jogadores de todas as idades — e até os não-jogadores — se deliciaram com as possibilidades do Wii.
O surgimento do Wii Balance Board
Mais de um ano se passou desde seu lançamento e novas propostas continuam surgindo aproveitando as possibilidades do console. Uma delas foi o jogo Wii Fit, que não se trata exatamente de um jogo, mas de um treinamento virtual.
Nele, os jogadores podem exercitar seu equilíbrio, posturas de Yoga, resistência e força física e muito mais. Tudo isso aproveitando não só o Nunchuk como o Wii Balance Board.
Este acessório — que acompanha o jogo — é uma espécie de balança que conta com quatro sensores de peso: dois para cada pé do usuário. através da diferença de peso entre os quatro sensores, o dispositivo é capaz de calcular a inclinação do corpo do jogador.
Hora de esquiar!
Como dá para notar pelas citações acima (Wii Sports e Wii Fit), os jogos mais populares do Wii são no gênero esportivo. Não era para menos, já que exercício físico é o que mais chama atenção no console.
Logo, We Ski, aproveitando o Wii Balance Board e o Nunchuk, tinha tudo para fazer muito sucesso. O game coloca o jogador numa montanha nevada, permitindo que este treine, divirta-se e compita nas mais diversas categorias de esqui.
Não é fácil pegar o jeito da integração entre o Wii Balance Board e o Nunchuk, e isso confunde um pouco o jogador a princípio. É importante dizer que não há necessidade de inclinar-se muito para a frente sobre o Wii Balance Board.
Ainda assim, a variação de peso sobre os sensores é muito sutil, e isso dificulta consideravelmente as curvas no início. O que é atenuado caso o jogador siga os desafios de maneira ordenada.
Entretanto, é uma pena não haver linearidade nos desafios. Por um lado, pode parecer vantajoso para o jogador escolher por onde começar — desde que siga a seqüência pré-definida de pistas —, mas com o tempo, a confusão pode tomar conta da cabeça dos iniciantes.
Manobras radicais
O jogo conta com três modos: Freestyle, onde o jogador pode passear à vontade por toda a montanha, navegando entre as diversas pistas e realizando tarefas em cada uma delas.
Ski School, que serve como um treinamento para cada uma das diferentes manobras do jogo, como virar, acelerar, frear e outras, e, por fim, Ski Race, que se subdivide em Race, Slalom e Moguls.
Race é, obviamente, uma corrida entre dois ou mais esquiadores, Slalom é o típico desafio no qual o jogador deve passar por entre as diversas bandeirolas espalhadas pela pista e cruzar a linha de chegada antes do cronômetro zerar, e Moguls é um modo cuja pista possui rampas que permitem a execução de manobras radicais.
A execução das manobras — usando o Nunchuk de diversas formas — é bastante divertida e interessante, porém faltaram ser inseridas manobras clássicas do esqui acrobático, tais como o salto mortal.
Customização do personagem
O jogo permite um nível intermediário de customização, oferecendo três tipos de esquis diferentes, com diversos modelos para cada tipo, bem como várias roupas diferentes e até a cor do seu par de bâtons, nome dado aos bastões que o esquiador utiliza para se impulsionar.
Entretanto, a customização dos personagens conta com um aspecto muito falho: Caso o jogador escolha um dos Mii’s — avatares construídos para definir as diversas contas do Nintendo Wii —, ele não poderá escolher toucas e óculos de proteção.
Gráficos e trilha sonora resfriados
Nada contra os gráficos de We Ski. Apesar de muito serrilhado e texturas pobres, a modelagem é muito bem feita. Entretanto, o jogador ficará com uma estranha sensação de já ter visto este jogo antes.
Essa sensação não é sem motivo: Aparentemente, todos os jogos esportivos que a Nintendo vem lançando para o Wii ultimamente possuem gráficos reciclados. Parece que os gráficos sofrem pequenas correções, melhorias e modificações em detalhes.
Mas o fato é que os jogadores que se arriscam em três ou mais deles começarão a ter uma estranha sensação de “eu já vi esse personagem antes”, ou: “aquela pedra não me é estranha”.
Assim como os gráficos, a trilha sonora de We Ski parece ter saído de um pacote de desenvolvimento padronizado da Nintendo. As músicas são curtas, extremamente simples e repetitivas, causando uma certa irritação depois de um tempo de jogo.
Cuidado! We Ski pode ser uma gelada
Aliando isso ao cansaço causado por passar horas de pé, praticamente numa mesma posição, We Ski apresenta ao jogador uma experiência desagradável nos primeiros momentos, devido à dificuldade no aprendizado.
Assim que o jogador pegar o jeito das curvas e freadas, entretanto, começará a se divertir. Entretanto a diversão não dura muito tempo, já que a posição que o corpo é obrigado a ficar sobre o Wii Balance Board cansa rapidamente e logo o gamer desligará o console ou mudará de jogo para algo menos cansativo e maçante.
A experiência com We Ski nos leva a ponderar sobre a utilidade do Wii Balance Board fora de Wii Fit. O jogo original foi desenvolvido com o intuito de exercitar o corpo, e possui uma extensa pesquisa neste sentido.
Além disso, quando o jogador está cansado, ele simplesmente para e continua seu treinamento no dia seguinte. Entretanto, quando o Wii Balance Board invade outros games, seu uso deve ser muito comedido.
O resultado de We Ski comprova a ineficácia do periférico num uso mais extensivo. Utiliza-lo em um momento ou outro do jogo, pausadamente, pode trazer um resultado muito interessante, porém impedir o jogador de descer do Wii Balance Board enquanto jogar resultará numa experiência traumatizante.
Nota do Voxel