Por Freya! Defenda os deuses buscando Valhala em Viking: Battle for Asgard.
A mitologia nórdica sempre representou uma das culturas mais embasadas na guerra já vistas: Nela, diz-se que a alma do guerreiro morto em batalha é conduzida diretamente para o Valhala, um castelo situado em Asgard — a terra dos deuses — onde os guerreiros são conduzidos pelas Walkirias e recebidos com festa.
Lá, tais heróis são imortais e aguardam o Ragnarok, uma espécie de dia do juízo final onde os deuses de Asgard, liderados por Odin, e os monstros demoníacos de Hel, liderados por Loki, combaterão em Midgard, a terra dos homens. Nesse dia, os heróis que vivem em Valhala combaterão por Odin.
Viking: Battle for Asgard conta a invasão de Midgard pela deusa Hel. Skarin, o protagonista, é o guerreiro favorito da deusa Freya, e é enviado para liderar as legiões vikings na batalha contra as falanges guerreiras de Hel. O herói deve libertar os exércitos aprisionados pelos servos de Hel, enquanto avança rumo à batalha final, onde combate a deusa, filha de Loki.
Os defeitos de Midgard
Segundo a cultura Viking, Asgard é o lugar da perfeição, a casa dos Aesir, enquanto Midgard é onde vivem as almas ainda impuras, os humanos. Os gráficos de Viking: Battle for Asgard, demonstram claramente tais impurezas.
No jogo, a modelagem foi mal desenvolvida, e por isso é muito comum encontrar os famosos glitches — falhas gráficas nas quais um objeto atravessa o outro —por todo o cenário. Em algumas cenas a câmera rotaciona automaticamente para uma posição da qual o combate não é visível. Apesar da câmera ser de livre rotação, controlável pelo jogador, tais erros não deveriam estar presentes num jogo para plataformas tão potentes como o Xbox 360 e o Playstation 3.
O mesmo ocorre na movimentação do personagem: a falsidade na movimentação torna o jogo menos imersivo. Skarin, o protagonista, é um viking grandalhão que porta uma espada e um machado, ambos de aparência muito pesada, além de sua armadura de couro e metal. Porém, o herói pula com a leveza de uma bailarina. Além disso seus ataques não possuem seqüências muito diferenciadas, tornando o jogo por demais repetitivo.
Jogabilidade maçante
Viking: Battle for Asgard poderia apresentar jogabilidade muito boa, com golpes variados e contagem de combos para aumentar a vida ou o nível de fúria do herói, porém nada disso foi levado em consideração. A Sega deixou de lado um aspecto que, se bem desenvolvido, poderia colocar Viking entre os melhores jogo do gênero para o PS3.
Apesar de ser possível comprar novos golpes, variando seus ataques, isso é muito pouco útil no jogo. Além disso, não há conexão entre os ataques, impossibilitando a realização de combos. Isso nos faz perguntar: O que leva um desenvolvedor do porte da Sega a produzir um jogo no estilo button-smashing, caracterizado pelas grandes seqüêncas de golpes, e não inserir um contador de combos, algo essencial em qualquer game do gênero?
Falta de atenção com os jogadores é a única resposta, o que demonstra também o motivo que está levando a Sega à falência: no ano fiscal de 2007, o prejuízo da companhia ultrapassou os 150 milhões de dólares, e como medida de corte de gastos, a empresa demitiu 400 funcionários ao redor do mundo. Em 2008 a companhia também fechou um estúdio de jogos de corrida situado na Inglaterra, o Sega Racing Studio.
Enredo pouco imersivo
O jogo não possuí um enredo muito envolvente: Skarin só precisa correr por Midgard abrindo a cabeça dos adversários com seu machado e espada e, de vez em quando, comunicando-se com a deusa Freya, recebendo dela ordens sobre como agir. A única coisa que chama atenção no game é como, na maioria das vezes, a ordem com que as missões surgem é palpável.
A seqüência das missões no mapa é fluída, e por isso o jogador não precisa caminhar muito pelo mapa sem fazer nada. Por outro lado, nos momentos em que essa caminhada se faz necessária, é visível um sério defeito: faltou no jogo um botão de “sprint” aquela corrida acelerada que o jogador realiza.
Falta de atenção dos desenvolvedores
Viking: Battle for Asgard tem uma proposta excepcional. O jogo convida a batalhas baseadas numa das mitologias mais envolventes da história, perfeita para games de guerra, porém comete um grande pecado.
Com a falta de atenção dos desenvolvedores sobre o título, o jogo comete diversos erros em todos os sentidos: gráficos são mal modelados, trilha sonora pobre, enredo pouco envolvente e jogabilidade repetitiva marcam o título com inúmeros aspectos negativos.
Ainda assim, se você é devoto de Odin e adorador da mitologia nórdica, a experiência de controlar um viking no campo de batalha em nome de Freya é emocionante mesmo com tantos defeitos.
Não vale a pena esperar muita coisa do jogo, mas como passatempo é bastante válido. Logo, Viking: Battle for Asgard é um bom título de final de semana, para ser jogado sem grandes espectativas além de decepar adversários.
Lá, tais heróis são imortais e aguardam o Ragnarok, uma espécie de dia do juízo final onde os deuses de Asgard, liderados por Odin, e os monstros demoníacos de Hel, liderados por Loki, combaterão em Midgard, a terra dos homens. Nesse dia, os heróis que vivem em Valhala combaterão por Odin.
Viking: Battle for Asgard conta a invasão de Midgard pela deusa Hel. Skarin, o protagonista, é o guerreiro favorito da deusa Freya, e é enviado para liderar as legiões vikings na batalha contra as falanges guerreiras de Hel. O herói deve libertar os exércitos aprisionados pelos servos de Hel, enquanto avança rumo à batalha final, onde combate a deusa, filha de Loki.
Os defeitos de Midgard
Segundo a cultura Viking, Asgard é o lugar da perfeição, a casa dos Aesir, enquanto Midgard é onde vivem as almas ainda impuras, os humanos. Os gráficos de Viking: Battle for Asgard, demonstram claramente tais impurezas.
No jogo, a modelagem foi mal desenvolvida, e por isso é muito comum encontrar os famosos glitches — falhas gráficas nas quais um objeto atravessa o outro —por todo o cenário. Em algumas cenas a câmera rotaciona automaticamente para uma posição da qual o combate não é visível. Apesar da câmera ser de livre rotação, controlável pelo jogador, tais erros não deveriam estar presentes num jogo para plataformas tão potentes como o Xbox 360 e o Playstation 3.
O mesmo ocorre na movimentação do personagem: a falsidade na movimentação torna o jogo menos imersivo. Skarin, o protagonista, é um viking grandalhão que porta uma espada e um machado, ambos de aparência muito pesada, além de sua armadura de couro e metal. Porém, o herói pula com a leveza de uma bailarina. Além disso seus ataques não possuem seqüências muito diferenciadas, tornando o jogo por demais repetitivo.
Jogabilidade maçante
Viking: Battle for Asgard poderia apresentar jogabilidade muito boa, com golpes variados e contagem de combos para aumentar a vida ou o nível de fúria do herói, porém nada disso foi levado em consideração. A Sega deixou de lado um aspecto que, se bem desenvolvido, poderia colocar Viking entre os melhores jogo do gênero para o PS3.
Apesar de ser possível comprar novos golpes, variando seus ataques, isso é muito pouco útil no jogo. Além disso, não há conexão entre os ataques, impossibilitando a realização de combos. Isso nos faz perguntar: O que leva um desenvolvedor do porte da Sega a produzir um jogo no estilo button-smashing, caracterizado pelas grandes seqüêncas de golpes, e não inserir um contador de combos, algo essencial em qualquer game do gênero?
Falta de atenção com os jogadores é a única resposta, o que demonstra também o motivo que está levando a Sega à falência: no ano fiscal de 2007, o prejuízo da companhia ultrapassou os 150 milhões de dólares, e como medida de corte de gastos, a empresa demitiu 400 funcionários ao redor do mundo. Em 2008 a companhia também fechou um estúdio de jogos de corrida situado na Inglaterra, o Sega Racing Studio.
Enredo pouco imersivo
O jogo não possuí um enredo muito envolvente: Skarin só precisa correr por Midgard abrindo a cabeça dos adversários com seu machado e espada e, de vez em quando, comunicando-se com a deusa Freya, recebendo dela ordens sobre como agir. A única coisa que chama atenção no game é como, na maioria das vezes, a ordem com que as missões surgem é palpável.
A seqüência das missões no mapa é fluída, e por isso o jogador não precisa caminhar muito pelo mapa sem fazer nada. Por outro lado, nos momentos em que essa caminhada se faz necessária, é visível um sério defeito: faltou no jogo um botão de “sprint” aquela corrida acelerada que o jogador realiza.
Falta de atenção dos desenvolvedores
Viking: Battle for Asgard tem uma proposta excepcional. O jogo convida a batalhas baseadas numa das mitologias mais envolventes da história, perfeita para games de guerra, porém comete um grande pecado.
Com a falta de atenção dos desenvolvedores sobre o título, o jogo comete diversos erros em todos os sentidos: gráficos são mal modelados, trilha sonora pobre, enredo pouco envolvente e jogabilidade repetitiva marcam o título com inúmeros aspectos negativos.
Ainda assim, se você é devoto de Odin e adorador da mitologia nórdica, a experiência de controlar um viking no campo de batalha em nome de Freya é emocionante mesmo com tantos defeitos.
Não vale a pena esperar muita coisa do jogo, mas como passatempo é bastante válido. Logo, Viking: Battle for Asgard é um bom título de final de semana, para ser jogado sem grandes espectativas além de decepar adversários.
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