O jogo que a Capcom deveria ter lançado desde o início
Desde seu anúncio, Ultimate Marvel vs. Capcom 3 sempre gerou polêmica. Embora tenha arrancado elogios dos apaixonados por jogos de luta, o título despertou a revolta de muitos jogadores exatamente por ter sido lançado como uma “versão atualizada” de um título que havia chegada aos consoles pouco tempo antes. A revolta era natural, afinal, tratava-se de um grande DLC vendido a preço de lançamento.
Eis que, depois de fazer muito barulho no PlayStation 3 e Xbox 360, o novo confronto dos universos da Capcom e Marvel finalmente chega ao PlayStation Vita. A diferença é que, desta vez, não há a sombra de Fate of Two Worlds para realizar comparações ou fazer muito gamer torcer a cara. Mas será que a adaptação vale a pena ou se trata de mais uma tentativa da Capcom de lucrar em cima do crossover?
Como dito anteriormente, a chegada de Ultimate Marvel vs. Capcom 3 ao PlayStation Vita deve ser vista a partir de duas perspectivas diferentes. A primeira é imaginá-lo como um game voltado para quem ainda não conhece o crossover e que vai ver todo o conteúdo como novidade.
Sob esse ponto de vista, o título é realmente imperdível. Apesar das mancadas da Capcom no último ano, ela acertou em cheio no que diz respeito à jogabilidade e diversão, trazendo um jogo dinâmico e com comandos muito fáceis. A adição do Touch Mode apenas contribui para isso, já que até mesmo quem não é muito fã de games de luta vai conseguir realizar combos incríveis.
Por outro lado, ele não traz nada que seja realmente novo, o que pode afastar quem já possui a versão para consoles. Para quem procura algo diferente, saiba desde já que não há nada que realmente valha uma segunda — ou terceira — compra. Exceto, é claro, se você for um grande fã e queira levar Ryu e Iron Man para todos os lugares. Se esse for o seu caso, não há do que reclamar.
Por fim, a conclusão a que podemos chegar é que Ultimate Marvel vs. Capcom 3 chega ao PlayStation Vita como o game que a Capcom deveria ter lançado no início do ano passado. Ele é muito melhor do que Fate of Two Worlds e não sofre com o fantasma de ser um grande DLC. É um game que estreia no portátil e, por conta disso, faz bonito.
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